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Auditores da Caixa manifestam descontentamento com PCC/PFG

Diante das primeiras informações sobre o novo PCC, que está sendo chamado pela empresa de Plano de Funções Gratificadas (PFG), divulgadas pela Caixa Econômica Federal, os trabalhadores da AudiCaixa têm feito várias ações para manifestar seu descontentamento e exigir a valorização dos auditores. Nesta quinta-feira (17), durante a reunião trimestral da Auditoria, eles utilizaram roupas pretas e entregaram uma carta assinada por todos (leia texto na íntegra abaixo) ao superintendente nacional. 

Além disso, os auditores já enviaram mensagens eletrônicas endereçadas à presidente Maria Fernanda Ramos Coelho; eles estão ainda coletando assinaturas de apoio entre os trabalhadores das Regionais, que devem ser entregues também ao superintendente da Auditoria Interna da Caixa durante as reuniões do mês de dezembro; também estão sendo confeccionados adesivos no formato e dimensão do crachá, com os seguintes dizeres: “Pela valorização dos Auditores no PFG, ou iremos à luta!”

“A forma como a Caixa Econômica está apresentando o novo plano não atende os anseios dos bancários de empresa, tanto pela falta de cumprimento dos prazos estabelecidos quanto pela forma como as discussões estão sendo levadas”, critica o presidente da AudiCaixa, Antonio Augusto de Miranda e Souza.

Leia a carta que foi entregue:

Senhor Superintendente,

O fortalecimento institucional da CAIXA junto à sociedade brasileira passa pelo aprimoramento contínuo de suas políticas relativas à governança e ao controle interno. No âmbito da Auditoria Interna, temos a clareza da importância do nosso papel para o cumprimento dos objetivos institucionais da empresa, e não tem sido outra a nossa atuação ao longo dos mais de 20 anos de sua existência.

Entretanto, informações extra-oficiais dão conta de que a reformulação do Plano de Cargos Comissionados, denominado PFG (Plano de Funções Gratificadas), perpetuará o descompasso entre nossas crescentes e relevantes atribuições e a política de reconhecimento sinalizada pela empresa na anunciada revisão.

Depois de decorridos mais de 06 anos de discussões junto à Área de Pessoas da CAIXA acerca do assunto, tal perspectiva que se configura nos é injusta e inaceitável.

Em consulta formulada aos nossos associados, a rejeição às diretrizes já anunciadas pela área de Pessoas supera os 90% do quadro de auditores da CAIXA, e sinaliza a urgente necessidade de revisão, pela empresa, acerca dessa sombria perspectiva.

Os auditores alertam que estão dispostos a lutar pela efetiva valorização e reconhecimento, por parte da CAIXA ECONÔMICA FEDERAL, da sua importante e fundamental contribuição ao alcance dos objetivos institucionais de nossa empresa.

Atenciosamente,
Auditores da AUDIR/CT

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