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COE negocia pauta específica com o Bradesco

Dando continuidade às negociações permanentes com o Bradesco, a COE (Comissão de Organização dos Empregados) se reuniu na terça-feira (29/11) com o banco para debater a Minuta de Reivindicações específicas, em especial as questões relacionadas à manutenção dos empregos, plano de saúde, medidas para prevenção à Covid-19, Auxílio-educação e a ampliação do PDE (Prêmio de Desempenho Extraordinário).

“Deixamos claro para o banco nossa preocupação com o emprego dos trabalhadores nas agências encerradas ou incorporadas. O Bradesco alegou que o saldo de emprego é positivo com mais contratações em relação a demissões e que tem reaproveitado todos os trabalhadores, mas ainda há falta de pessoal nas agências”, aponta o coordenador da COE junto à Fetec-CUT/PR (Federação dos Trabalhadores nas Empresas de Crédito do Paraná) e diretor do Sindicato de Londrina, Valdecir Cenali.

Na discussão sobre o plano de saúde, o banco alegou que pode ocorrer melhorias e para isso pediu que as Federações encaminhem relatórios com necessidades de suas bases. “Solicitamos a extensão do plano de saúde a todos que vierem a se aposentar, mas o banco rechaçou essa possibilidade, porém vamos continuar a reivindicar esse benefício de suma importância, já que muitos se aposentam com problemas de saúde e sem contar com a assistência médica quando mais precisam”, acrescenta.

Sem avanços

A COE também solicitou ao Bradesco o auxílio-educação para todos os funcionários e funcionários em cursos de graduação e pós-graduação. Mais uma vez o banco também negou esta reivindicação, alegando que já tem a UNIBRAD com vários cursos para todos.

Da mesma forma como se portou em relação ao auxílio-educação, o banco rejeitou a extensão do PDE para todos os bancários e bancárias, não reconhecendo os esforços coletivos para atingimento das metas, cada vez mais altas. “O banco disse que não pretende mexer no PDE, pois já paga a PLR (Participação nos Lucros e Resultados) para todos. Apesar dessa postura, vamos tentar construir algo a mais além da PLR para todos como forma de valorização dos trabalhadores”, afirma Karla Huning, integrante da COE Bradesco junto à Fetec-CUT/PR e diretora do Sindicato de Curitiba e região.

Medidas de prevenção à Covid-19

Valdecir Cenali relata ainda que na reunião de negociação foram cobradas, novamente, novas medidas de prevenção à Covid-19, levando em conta o aumento dos casos da doença no País, para complementar as ações acertadas com o banco. “O banco informou que vem tratando do assunto e orientando os bancários a procurarem médicos em caso de surgimento de sintomas e, que se o resultado der positivo entrarem em contato com o Viva Bem, que de imediato fará o afastamento de no mínimo sete dias. Também foi dito está sendo feita a higienização das agências com produtos específicos. Apesar disso, cobramos a instalação de acrílico nas mesas e caixas para ampliar a proteção dos funcionários, mas infelizmente o Bradesco também negou este pedido, alegando que já fornece máscaras em acrílico”, explica.

O debate sobre o auxílio-academia não foi retomado porque o banco ainda não trouxe a resposta se vai conceder esse benefício.

As negociações permanentes com o Bradesco devem ser retomadas em fevereiro de 2023, com prioridade de debate sobre o fim das metas abusivas, o combate ao assédio moral e melhorias na segurança (que inclui as unidades de negócios). “Nosso objetivo é avançar em pontos de interesse coletivo que tragam melhores condições de trabalho e benefícios a todos”, adianta o representante do Paraná na COE Bradesco.

Fonte: COE Bradesco

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