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COE cobra do Itaú novo modelo de negociações

A Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú aproveitou a primeira reunião de 2022 com a diretoria do banco, na tarde desta quarta-feira , 16 de fevereiro, para cobrar soluções para as reivindicações apresentadas no último ano, como mudanças no programa de remuneração variável (Gera); o alto índice de demissões, inclusive entre pessoas com deficiência (PcDs); banco de horas negativas; aumento de casos de Covid-19, com volta do crescimento do número de mortos; aumento do assédio moral e fechamento de agências.

“Chegamos à conclusão de que este modelo de negociação não está sendo efetivo, por isso, sugerimos um novo formato, com uma pauta única e a obrigatoriedade de encaminhamento para a solução no próprio encontro”, explicou Jair Alves, coordenador da COE/Itaú. “O banco concordou e já definimos as pautas dos dois próximos encontros”, completou, ao informar que a pauta da reunião agendada para o dia 09 de março é banco de horas negativo. No dia 16 de março será debatido remuneração.

Banco de horas negativas
O acordo do modelo de compensação do banco de horas negativas, negociado pela COE e aprovado pelos trabalhadores no início de 2021, garantiu aos bancários um período de 18 meses, a partir do mês de março, com o limite de duas horas por dia, para compensar as horas negativas. “Está chegando o prazo final de compensação, que é agosto, precisamos iniciar a negociação para a ampliação deste prazo, pois muitos trabalhadores não estou conseguindo compensar”, afirma Valeska Pincovai, representante do Sindicato dos Bancários de São Paulo na COE/Itaú. O acordo de banco de horas negativo foi negociado para garantir os direitos dos trabalhadores que foram afastados ou em regime de rodízio nas agências, por conta da pandemia de Coronavírus.

Remuneração
As alterações feitas no programa de remuneração variável, o Gera, para 2022, têm causado bastante reclamação entre os trabalhadores, que denunciam que a pressão aumentou, as metas estão muito difíceis de ser alcançadas e, por isso, estão recebendo menos. “O Gera tem criado insegurança,  causado demissões, adoecimento e frustrações, pois as regras do programa não estão claras e são alteradas a qualquer tempo. Sem contar a cobrança exagerada por cumprimento de metas, que não considera o período da pandemia e a falta de funcionários”, avalia Ana Fideli, representante do Sindicato dos Bancários de Curitiba na COE/Itaú.

Agências
O movimento sindical apontou que, no balanço divulgado pelo banco na semana passada, conta apenas 15 agências fechadas. Pelo levantamento dos Sindicatos de Bancários de todos o Brasil, este número é, no mínimo, o triplo. O banco ficou de estudar o desencontro dos números e dar um retorno.

PDV
O Itaú anunciou nesta quinta-feira, 17 de fevereiro, a abertura de Programa de Desligamento Voluntário (PDV). Nos próximos dias, o banco divulgará as regras de elegibilidade ao PDV e o que é oferecido aos trabalhadores que aderirem ao programa.

Fonte: Contraf-CUT

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