Legislação trabalhista, trabalhadores de aplicativos, aposentadorias e direitos previdenciários estão entre os temas a serem tratados pelo movimento sindical com o governo nesta quarta, em Brasília
Representantes de centrais sindicais cumprem extensa agenda em Brasília a partir desta quarta-feira (18), para iniciar negociações com o governo Lula sobre várias pautas, nas áreas trabalhista e previdenciária, todas discutidas e aprovadas em 2022. A primeira reunião, às 10h, é justamente com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no Palácio do Planalto. Dali deve sair um grupo de trabalho para discutir uma nova política de valorização do salário mínimo.
Instituída no primeiro governo Lula e mantida na gestão Dilma, a política de valorização do piso nacional foi abandonada pelo atual governo. Além de reativar uma sistemática de aumentos reais (acima da inflação) para o piso, as centrais sindicais acreditam que o governo Lula pode fixar um valor maior para este ano. Por enquanto, o mínimo foi para R$ 1.302.
Correção da tabela
A questão da tabela do Imposto de Renda deve ser incluída no encontro. As centrais sindicais defendem que Lula promova uma correção da tabela do IR, o que não acontece desde 2015 (governo Dilma). O petista defendeu o aumento da faixa de isenção durante a campanha. Ainda na tarde de ontem (17), Lula faria reunião conjunta com o ministro do Trabalho e Emprego (MTE), Luiz Marinho, e o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Gabriel Galípolo.
Também hoje, à tarde, sindicalistas terão audiência com o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Geraldo Alckmin. A implementação de uma política industrial e de medidas para o setor produtivo está na pauta.
Proteção social
Amanhã (19), mais duas reuniões, com os ministros Luiz Marinho e Carlos Lupi (Previdência Social). Um dos principais temas previstos é a implementação de políticas de proteção social para trabalhadores em aplicativos.
Fonte: CUT
2 Comments
Nelson Bond Neto
Importante abertura de diálogo entre o Executivo e os Sindicatos. O segundo passo é abrir portas no Legislativo, onde as novas propostas podem emperrar.
Tatiane
Acredito na empatia desse pessoal.
Espero que coloquem em pauta o assédio moral que é feito nos Bancos em funcionários com sequelas da pós-pandemia como depressão, pânico e agorafobia.
Merecemos respeito e não receber críticas, pressões e ouvir que o nosso trabalho ” está ficando feio”.
Contamos com vocês;)