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Decisões da diretoria do Bradesco pioram a rotina de trabalho

Fechamento de agências, demissões e diversos boatos sobre situação do banco deterioram as condições de trabalho e abalam a imagem do Bradesco no mercado.

Apesar de manter o slogan “Entre nós, você vem primeiro”, o Bradesco parece não mais colocar seus clientes em primeiro lugar. Isso porque o banco segue fechando centenas de agências bancárias e unidades de negócio no País – em 2022, foram encerradas 83 agências e 91 unidades de negócio –, demitindo funcionários, impedindo clientes e usuários de utilizar os caixas internos para pagamentos e demais operações e empurrando-os para outros bancos e para o atendimento digital.

“O que vemos é que o Bradesco passa por um momento difícil, devido às decisões que sua Diretoria Executiva vem tomando e que têm gerado grande instabilidade”, pontua o representante do Paraná na Comissão de Organização dos Empregados (COE/Bradesco), Ademir Vidolin. “A piora no ambiente de trabalho tem gerado inclusive pedidos de demissão, ou seja, são diversos talentos que o banco está perdendo. Se a imagem que tínhamos do Bradesco no passado era de uma instituição que estava sempre ‘brigando’ pela primeira posição no ranking entre os demais bancos, hoje isso já não acontece mais”, acrescenta.

Se já não bastasse essa situação de instabilidade, seguem circulando, nas redes sociais e entre a população, diversos boatos de que o banco estaria fechando todas as suas agências no Brasil e até que estaria ‘quebrado’, após a brusca queda no lucro registrada no último trimestre de 2022 – a queda foi 76% em comparação com o mesmo período de 2021, a maior desvalorização dos últimos cinco anos.

Impacto nas condições de trabalho

Tudo isso tem impactado diretamente nas condições de trabalho dentro do banco. Com as demissões e a alta rotatividade de funcionários, aqueles que permanecem se veem cada vez mais sobrecarregados e acumulando funções. Por outro lado, o fechamento de agências e unidades de negócios, a fuga dos clientes para outros bancos e a migração das carteiras para o digital e o PJ Alto Valor desidratam a capacidade de fazer negócios das agências e não estão sendo considerados na definição das metas, que continuam aumentando.

“O orçamento já vem consolidado pela Diretoria Executiva e o gerente da agência não tem o direito de questionar nada. A regra é ‘manda quem pode, obedece quem tem juízo!’. A partir disso, a cobrança pelo cumprimento das metas se intensifica cada vez mais”, resume Vidolin. Segundo o dirigente, é comum alguém da Regional ligar pela manhã para o bancário e dizer: “Hoje precisamos vender 2 consórcios, está combinado?”. E, ao final do dia, ligar novamente cobrando: “E aí, como está o nosso combinado?”.

A situação econômica do País, a perda do poder aquisitivo da população e a taxa de desemprego sequer são considerados pelo Bradesco. “O banco não leva em conta sequer todo o trabalho que foi executado pelos bancários. Apenas a quantidade de produtos vendidos é considerada”, exemplifica Vidolin. “Além disso, os funcionários precisam ficar justificando para os clientes as mudanças nas formas de atendimento. Quem trabalha em uma UN hoje, não sabe se a agência estará aberta amanhã. E, apesar dos diversos fechamentos, muitos bancários não são realocados, a prova disto é a falta de funcionários em diversas agências”, acrescenta.

“A soma de todos esses fatores tem impactado negativamente nas condições de trabalho dos funcionários do Bradesco. Se já estava difícil trabalhar com a pressão constante pelo cumprimento das metas inatingíveis, um cenário de instabilidade gerado por decisões erráticas da Diretoria Executiva piora a situação, gerando ainda mais ansiedade, estresse e adoecimento nos trabalhadores”, finaliza Ademir Vidolin.

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Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de Curitiba e região

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