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Em reunião, Bradesco nega que esteja terceirizando área de atendimento AOC

Após denúncias de trabalhadores sobre mudança no volume e perfil de demandas, Sindicato solicitou reunião com o banco para esclarecimentos e providências

Na última quarta-feira, 11 de janeiro, representantes do Sindicato dos Bancários e Financiários de Curitiba e região estiveram reunidos com a gerente do RH do banco Bradesco, Eduara Cavalheiro, e o Relações Sindicais Marcos Bartelt, para apurar denúncias de andamento de processo de terceirização recebidas de funcionários do setor Atendimento Operações Canais (AOC), no Centro Administrativo Xaxim. Também foram abordadas questões sobre condições de trabalho, como ar condicionado, cobrança de cursos de formação e denúncias de assédio moral.

Pelo Sindicato, participaram da reunião o presidente da entidade, Antonio Luiz Fermino, e os bancários do coletivo Bradesco, Cristiane Paula Zacarias, Vanderleia de Paula e Ademir Vidolin.

Terceirização (AOC – Atendimento Operações Canais – Xaxim)

O Sindicato recebeu denúncias da base de que estaria em andamento processo de terceirização na área AOC em Curitiba, sentida principalmente pela redução drástica no volume de demandas que os operadores vêm recebendo, além outras movimentações atípicas internas, que levaram a esse entendimento por parte dos trabalhadores, sem que nenhuma comunicação formal do banco tivesse sido feita a eles.

Os representantes do Sindicato solicitaram, então, via ofício, informações ao Bradesco, resultando no agendamento da reunião. O banco afirma que não há qualquer intenção de terceirização das atividades realizadas na área, e que talvez fatos isolados possam ter levado e este entendimento. A Relações Sindicais informou que há uma ampliação do atendimento junto às empresas terceirizadas, mas que fazem somente o atendimento nível 1 (ex: cartões, SAC), e que isso não impacta nas atividades realizadas pelos bancários no que diz respeito à continuidade das atividades AOC em Curitiba.

O banco ainda informou que tem trabalhado o encarreiramento nesta área a partir do projeto chamado “upgrade deve” e que, através da Unibrad, recentemente ofertou treinamento para funcionários do telebanco, para atuar na área de TI.

“Diante da implementação das novas tecnologias e seus reflexos na categoria bancária, o Sindicato acompanha atentamente esses movimentos, e exige que o Bradesco respeite e valorize os bancários, garantindo sempre sua permanência, mesmo que em novos serviços ou áreas de atuação”, assegura Vanderleia de Paula, diretora do Sindicato.

O Sindicato alerta que a terceirização é uma forma de precarização do trabalho, com consequente retirada de direitos e, por isso, a entidade sempre esteve à frente na luta contra esta forma de contratação. Contudo, com a Reforma Trabalhista e a Lei da Terceirização de 2017 ela foi liberada. O Sindicato reafirma seu compromisso junto aos trabalhadores pela manutenção de seus direitos e solicita que, se as informações passadas pelo banco não forem condizentes com a realidade do local, nos enviem as informações para que possamos averiguar.

Ar-condicionado (Segurança Corporativa – Xaxim)

Os trabalhadores do Centro Administrativo Xaxim – Segurança Corporativa – relatam que um sistema de ar antigo tem prejudicado a jornada de trabalho devido à oscilação da temperatura de forma brusca e extrema. O banco informou vai encaminhar a situação e o sindicato vai acompanhar.

Cobrança CPA-10

O Bradesco esclareceu que em relação às cobranças para o CPA-10, não é obrigatória para quem não estiver em função que exija a certificação conforme os termos do Banco Central, mas reitera que estas certificações são exigências legais para poder atuar em algumas áreas específicas.

Assédio Moral nas agências

O Sindicato protocolou junto ao banco denuncia de assédio moral por parte de gestor na base de Curitiba, seguindo o estabelecido na Cláusula 61 da CCT, e neste caso o banco tem um prazo de 45 dias para apresentar as providências tomadas. Como este prazo encerrou semana passada, cobramos que o banco se pronuncie o mais rápido possível, já que a conduta segue indevida. O banco se comprometeu em dar este retorno e apresentar as providências tomadas.

“O Sindicato averigua as denúncias efetuadas e não vai permitir que o gestor humilhe e adoeça o quadro funcional. Os empregados merecem respeito”, finaliza Ademir Vidolin, dirigente do Sindicato.

O Sindicato convida as trabalhadoras e trabalhadores do Bradesco a fortalecer quem está do seu lado e atendendo seus interesses nas negociações com o banco através da sindicalização. Seja sócio do Sindicato!

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Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de Curitiba e região

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