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Financiários também adoecem com as metas abusivas

Luta por mais saúde inclui menos metas e melhores condições de trabalho.

Diante do assédio moral organizacional e da onda de adoecimento mental que assola as categorias que atuam no Ramo Financeiro, o Sindicato dos Bancários e Financiários de Curitiba e região vem acompanhando as condições de trabalho em todas as instituições, inclusive nas financeiras. “Nossa luta é por um ambiente de trabalho saudável para todos os trabalhadores. E alcançá-lo passa por discutirmos a importância da saúde ocupacional e os transtornos causados pelas metas abusivas e pelo assédio moral organizacional”, explica Patrícia Carbornal, secretária de Saúde do Sindicato.

Banco e Financeira Alfa

Os funcionários do Banco e da Financeira Alfa também estão submetidos a pressão reiterada pelo cumprimento de metas abusivas. “Os trabalhadores encontram várias dificuldades em cumpri-las e se sentem ameaçados a alcançar objetivos inatingíveis”, afirma a dirigente sindical Katlin Salles. “Conforme os relatos que recebemos, ‘é tudo para ontem’, o que aumenta muito a cobrança. Isso vem junto com práticas e uma política de gestão abusiva: metas absurdas, controle do tempo, do ritmo e da produtividade”, explica.

A comissão, que completa a remuneração dos bancários e financiários, só é paga quando todas as mais de cinco metas são atingidas em 100%. “Ou seja, bater 99% da meta não adianta nada, pois mesmo assim o trabalhador não recebe a comissão!”, lembra Katlin. “Por fim, vale destacar que todas essas medidas de pressão se intensificaram com o teletrabalho”, conclui.

Credipar

Na Credipar, um dos principais fatores de reclamação dos financiários são os tipos de feedbacks. “Existem 4 tipos de feedbacks. Porém, se não aplicados da forma correta, eles podem trazer danos ao trabalhador. Mesmo com a diversificação de cursos, alguns até específicos sobre a abordagem de feedbacks, ainda há quem confunda essa ação com uma oportunidade de julgar a outra pessoa e seu trabalho”, explica a dirigente sindical Katlin Salles.

“Quando um feedback é aplicado sem empatia e sem profissionalismo, ele pode causar vários transtornos e gerar até mesmo adoecimento no trabalhador”, avalia a dirigente. “É o que tem ocorrido na Credipar! A prática dos feedbacks têm sido aplicadas incluindo fatos pessoais dos funcionários. Muitas vezes, exemplos nominados são utilizados de forma negativa para toda a equipe, expondo o trabalhador”, relata.

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Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de Curitiba e região

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