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Novos delegados sindicais BB e Caixa tomam posse

Sindicato reuniu eleitos para a formalidade de posse na última quinta-feira, 01 de setembro, com debates sobre as negociações da Campanha Nacional 2022

O Sindicato dos Bancários e Financiários de Curitiba e região realizou na última quinta-feira, 01 de setembro, a formalização da posse de delegados sindicais do Banco do Brasil e da Caixa, eleitos no mês de agosto. Os delegados sindicais são eleitos por local de trabalho para representar o Sindicato junto aos empregados dos bancos.

Na mesa de abertura, foi explicado que havia uma intenção inicial desse encontro ser formativo, com palestras de convidados para marcar as ações do Setembro Amarelo, de enfrentamento e conscientização do suicídio, mas as atividades foram suspensas por conta do andamento das negociações da Campanha Nacional dos Bancários. Na quinta e sexta, foi realizada assembleia de aprovação da proposta para a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) dos bancários e os acordos foram assinados na última sexta (02).

“Na nossa categoria, 39% dos afastamentos são por doenças emocionais, sendo que na média geral dos trabalhadores no país esse índice é de 10%. No caso dos suicídios, que também ocorrem na nossa categoria, a cada 45 minutos temos uma ocorrência no Brasil, e a cada morte, são outras 20 tentativas”, explica Patricia Carbonal, diretora da Secretaria de Saúde do Sindicato, sobre a importância do debate.

A dirigente também parabeniza os delegados eleitos, muitos deles pela primeira vez. “Nesse momento que a gente vive, ser delegado sindical é um ato de coragem”, diz, colocando a secretaria de saúde do Sindicato à disposição para apoiar as ações dos colegas nos locais de trabalho.

Confira o álbum de fotos no Facebook:

Negociações da Campanha dos Bancários

O presidente do Sindicato, Antonio Luiz Fermino, conduziu as explicações sobre o processo negocial para construção da CCT, bem como a estrutura sindical nacional que a categoria bancária está inserida, e defendeu a aprovação da proposta colocada em votação para acordo com a Fenaban e os específicos com Caixa e BB, considerando o risco do fim da ultratividade, que garantia a extensão de direitos previstos na Convenção Coletiva até o fechamento de novo acordo, e que foi extinta pelo STF.

“A gente não podia deixar de falar para os bancários que 31 de agosto era um prazo fatal. Faz dois anos que o STF sepultou a ultratividade. Então, nas avaliações do Comando Nacional, nós teríamos uma margem até o fechamento da folha nos bancos. Foram dois meses e meio de negociações com os bancos, 19 reuniões, as duas últimas na madrugada”, alertou.

Fermino também pontou as propostas de retiradas de direitos colocadas pelos bancos e os avanços possíveis nos acordos, destacando as cláusulas econômicas, que foram focadas nas prioridades apontadas pela categoria, com avanços em parte: o índice de reajuste, os valores de VR e VA e melhoria na PLR. Explicou sobre as diferenças da inflação para alimentação fora de casa e dentro de casa, afirmando que os 10% de reajuste recompõem boa parte dessa variação, que fora de casa é menor e os alimentos de dentro de casa é maior.

Sobre a PLR, destacou que haverá reajuste de 13% no teto, considerando que os ganhos aos trabalhadores haviam sofrido achatamento.

BB e Caixa

Os representantes do Sindicato nas mesas de negociação do BB e da Caixa, Ana Smolka e João Paulo Pierozan, respectivamente, tiraram dúvidas dos delegados nos acordos específicos.

Ana Smolka destacou os avanços e dificuldades na negociação junto ao Banco do Brasil, especialmente sobre a questão do banco de horas negativo a partir dos afastamentos da pandemia. O BB vai abonar os PCDs e vai abonar contínuos administrativos, que são mais idosos, que não têm carreira. Ela explicou que outras pessoas de grupo de risco o abono ainda não foi conquistado nesse primeiro momento, mas o prazo de compensação foi prorrogado por mais 18 meses além dos 18 meses do acordo já assinado, com limite de 2h diárias e a expectativa é de retomar o debate para avançar na negociação nas mesas específicas. Outro avanço foi a não cobrança das horas negativas na rescisão de quem se desligar.

João Paulo explicou que a Caixa utilizou diversos bodes na sala para travar as negociações, como a ameaça de pagar VR por dia útil trabalhado e a tentativa de alteração da PLR, que o banco queria substituir a variável de 90% do salário estabelecido na regra Fenaban por um cálculo por atividade nas unidades. A Caixa também utilizou a intranet para ameaçar os empregados com um lembrete da lei da ultratividade. Explicou que questões da Funcef e do Saúde Caixa os debates serão por mesas específicas.

Apresentação dos delegados

O Sindicato promoveu, ainda, uma rodada de apresentação dos delegados sindicais BB e Caixa, bem como da direção liberada e não liberada do Sindicato nos bancos públicos. Assumiram como mandatários 24 empregados da Caixa e 49 do Banco do Brasil.

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Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de Curitiba e região

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