Tema escolhido pela entidade para o ano de 2024 é “Violência também se mede!”.
O Sindicato dos Bancários e Financiários de Curitiba e região participa, de 20 de novembro a 10 de dezembro, da campanha 21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência Contra a Mulher. A mobilização tem início no Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra, passa pelos dias 25 de novembro (Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres) e 06 de dezembro (Dia do Laço Branco: Dia Nacional da Mobilização dos Homens pelo Fim da Violência contra as Mulheres), e termina em 10 de dezembro, no Dia Internacional dos Direitos Humanos.
Nesse período, o Sindicato estará nos locais de trabalho, nas ruas e com ações nas redes sociais para divulgação do tema escolhido e do alerta: “Violência também se mede!”. Uma régua com informações para identificação dos diversos tipos de violência de gênero será distribuída para chamar a atenção das mulheres sobre sinais que podem indicar a necessidade de buscar ajuda.
“A violência não é só a física, por isso, a nossa campanha tem o objetivo de fazer com que as pessoas identifiquem que a violência também é e começa de forma psicológica. Essa deixa marcas profundas, que não são visíveis. E digo pessoas porque tanto homens quanto mulheres devem levantar essa pauta de combate”, pontua a secretária de Igualdade e Diversidade, Samanta Almeida.
Atuação do Sindicato
O Sindicato entende que o combate à violência contra as mulheres, bem como o acolhimento a quem está exposta às violências, inclusive domésticas, é atribuição de toda a sociedade. “Precisamos estar atentos, reconhecer as ações de violência, que são naturalizadas pela sociedade diariamente, e combate-las. Prevenir é a forma mais segura, e que pode salvar a vida de muitas mulheres e meninas”, afirma Cristiane Zacarias, presidenta do Sindicato.
A prevenção da violência contra a mulher é amparada, nas categorias do Ramo Financeiro, por diversos artigos das Convenções Coletivas de Trabalho (CCT) em vigência. Uma trabalhadora bancária, por exemplo, que sofre violência doméstica, tem o direito de solicitar realocação, sigilosa, para contribuir para a preservação da sua vida, além de suporte emocional e financeiro.
Os números da violência
De acordo com o Monitor de Feminicídios no Brasil, que inclui novos casos noticiados de mortes violentas de mulheres, consumadas ou tentadas, elaborado pelo Laboratório de Estudos de Feminicídios da Universidade Estadual de Londrina, de janeiro a agosto de 2024, ocorreram 1.178 feminicídios no país, de 2.638 tentativas, sendo 92 casos consumados no Paraná.
Para que a morte de mulheres por feminicídio não seja somente números, mas sim evitáveis, o Sindicato criou sua campanha com uma régua indicando sinais de alerta para que as mulheres possam buscar ajuda ao passarem por situações de violência de gênero, ou reconhecerem essas situações em suas colegas, amigas, familiares.
21 dias de ativismo
20 de novembro | Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra
A data que marca a luta sobre a causa negra no país, o Dia de Zumbi dos Palmares e do aquilombamento das lutas, para que o combate ao racismo no país passe pela prática diária e naturalização do antirracismo nas atitudes e nas palavras. Os 21 dias de ativismo começam no Dia da Consciência Negra aqui no Brasil para estabelecer a importância da interseccionalidade das pautas da classe trabalhadora, em suas dimensões de gênero, raça e diversidade, e porque, se uma violência atinge as mulheres, atinge de forma ainda mais perversa as mulheres negras.
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25 de novembro | Dia Internacional para a Eliminação da Violência Contra as Mulheres
A eliminação da violência de gênero passa pela conscientização da população sobre os diferentes tipos de agressão cometidos contra meninas e mulheres. Além do feminicídio e da violência física, também se configura como violência a psicológica, moral, sexual, patrimonial e as diversas situações de risco.
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06 de dezembro | “Laço Branco”: Dia Nacional de Mobilização dos Homens pelo Fim da Violência contra as Mulheres
A data foi oficializada no país através de decreto no ano de 2007 e reforça a importância da conscientização dos homens em seus papeis de fomentadores da violência de gênero e de suas responsabilidades em conscientizar outros homens para a proteção de mulheres e meninas contra a violência.
A escolha da data remete a um caso de violência que chocou o mundo. Em 6 de dezembro de 1989, Marc Lepine, um jovem canadense de 25 anos, invadiu uma sala de aula da Escola Politécnica de Montreal (Canadá) e ordenou que todos os homens abandonassem o local, para que pudesse assassinar todas as mulheres daquela turma.
10 de dezembro | Dia Internacional dos Direitos Humanos
A data é uma referência à Declaração Universal dos Direitos Humanos, apresentada e proclamada durante a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas no dia 10 de dezembro de 1948, com o Dia Internacional sendo estabelecido em 1950. Em seus 30 artigos, a Declaração dos Direitos Humanos garante direitos básicos para todas as pessoas, como educação, saúde, moradia e alimentação adequadas, cultura, informação, respeito, não-discriminação e liberdade.
10 de dezembro marca o fim dos 21 dias de Ativismo pelo Fim da Violência Contra a Mulher, pois viver sem violência pelo motivo de ser mulher é um direito humano básico.
#SindicatoForteGaranteDireitos
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