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Sindicato reivindica suspensão da atual GDP ao Banco do Brasil

Funcionários pedem suspensão do descomissionamento até que o banco apresente parâmetros para uma GDP que não seja utilizada como instrumento de assédio moral.

A Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) se reuniu na tarde desta terça-feira, 30 de maio, com representantes do Banco do Brasil para discutir os temas de combate ao assédio e avaliação da Gestão de Desenvolvimento por Competências (GDP). Entre as propostas feitas pelos trabalhadores na mesa está a suspensão do descomissionamento até que o banco implemente correções em distorções que tornam a GDP um instrumento de assédio.

“Tanto a cobrança de metas quanto a cobrança de desempenho caminham muito próximo ao assédio moral praticado dentro do banco. Os parâmetros da GDP, por exemplo, precisam ser claros para os funcionários, para que não continue sendo uma ferramenta punitiva e não de aprimoramento”, destacou a coordenadora da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), Fernanda Lopes.

Outra reivindicação dos trabalhadores foi a criação de um comitê paritário para debater casos de assédio moral. “Esse instrumento é para avançar de forma mais eficiente na identificação e resolução de casos de assédio no banco, construir saídas conjuntas e que realmente combatam a cultura do assédio”, explicou Fernanda Lopes.

O banco informou, com base nas reivindicações do movimento sindical, que estão realizando encontros de lideranças e que serão realizados treinamentos, visando a capacitação de gestores para que não reproduzam e combatam as práticas de assédio moral. Além disso, estudos estão em andamento para melhorar os canais da Ouvidoria, que teve a estrutura reduzida no período anterior.

“Nós pedimos celeridade do banco na conclusão e apresentação desses estudos. Entendemos que é preciso muito trabalho para acabar com a cultura do assédio dentro do banco e que isso leva tempo. Porém, a mudança precisa ser implementada imediatamente. A saúde das trabalhadoras e dos trabalhadores não pode esperar.  A GDP virou um instrumento de assédio, quando deveria ser um instrumento de aprimoramento”, reforçou Fernanda.

Agenda das mesas permanentes temáticas:
21/06 – Caixas e demais comissionados que estão no sistema da Plataforma de Suporte Operacional (PSO);
12/07 – Centrais de Relacionamento do Banco do Brasil (CRBB);
20/07 – Promoção da Diversidade/Igualdade de Oportunidades;
11/09 – Plano de Cargos e Salários e Programa Performa;
28/09 – Caixa de Assistência dos funcionários do Banco do Brasil (Cassi).

Fonte: Contraf-CUT

1 Comentário

  • Carlos Azevedo
    Posted 2 de junho de 2023 at 12:27

    Quero ver o sindicato se manifestar contra a cobrança de metas em cima dos caixas de PSO, cada vez temos mais e mais serviços administrativos jogados nas nossas costas, mais metas e mais responsabilidade, não vejo onde isso vai parar, mas precisamos discutir isso urgentemente!

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