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Superexploração do trabalho leva funcionários do Itaú ao esgotamento

Luta por mais saúde inclui menos metas, melhores condições de trabalho e fim das demissões.

Como parte de sua ação permanente de fiscalização das condições de trabalho e das práticas de gestão dos bancos, que afetam diretamente a saúde e a vida da categoria, o Sindicato dos Bancários e Financiários de Curitiba e região vem acompanhando e denunciando a situação dos funcionários do Itaú, que estão submetidos diariamente a cobranças excessivas pelo cumprimento das metas estabelecidas pelo banco e a ameaças de demissão.

“Os bancários relatam diversas situações que expõem o excesso de cobranças e a pressão desmedida exercida pelo banco para o cumprimento das metas. Todos os dias, durante o dia todo, os trabalhadores são cobrados por produtividade, pressionados e até ameaçados. Há controle do tempo de atendimentos e necessidade, inclusive, de uso dos celulares pessoais para contato com clientes, entre outras situações”, relata a secretária de Assuntos Jurídicos do Sindicato, Ana Fideli. “Com tudo isso, o ambiente de trabalho se tornou tóxico e adoecedor”, completa a dirigente, que também é representante do Paraná no GT de Saúde.

Os casos de adoecimento não param de chegar ao Sindicato. Os bancários relatam crises de ansiedade, crises de choro, estresse, queda de cabelo e diversos outros sintomas. O uso de medicação controlada também é comum entre os trabalhadores do banco. “Alguns funcionários até se afastam um ou dois dias do trabalho, para tratamento de saúde. Mas eles temem ter que realizar tratamentos com afastamentos prolongados, pois o risco de demissão no retorno é grande”, acrescenta Ana Fideli.

Fim das demissões

Em reunião realizada no dia 16 de março, com a direção do Itaú, os representantes dos trabalhadores cobraram o fim das demissões, dos fechamentos das agências e mais contratações. Em 2022, foram 239 agências fechadas, com 1971 trabalhadores envolvidos. Deste cenário, apenas 74% foram realocados, 8% pediram demissão ou aderiram ao PDV e 18% foram demitidos. Em 2023, já são 106 agências, com 1330 trabalhadores impactados.

“Nós queremos mais contratações, principalmente no varejo, pois quem ficou no banco está sempre sobrecarregado. Queremos também o fim do assédio moral, que aumentou muito com este cenário de insegurança gerado pelos fechamentos e pelas demissões”, afirma Jair Alves, coordenador da Comissão de Organização dos Empregados (COE/Itaú).

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Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de Curitiba e região

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