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26 de agosto terá ato em defesa de mudanças na política do govero

Um grande ato por mudanças na política econômica do governo e pela unificação da campanha salarial das categorias foi marcado para o dia 26 de agosto. A decisão foi tomada durante a Plenária Estadual da CUT/SP, realizada nesta terça-feira (19), que discutiu a conjuntura nacional e estadual.

A abertura do evento contou com as presenças do presidente interino da CUT Nacional, Wagner Gomes, do presidente da CUT/SP, Edílson de Paula, dos dirigentes da CUT/SP, Ana Paula Rosa e Edson Carneiro (Índio), do dirigente da CUT Nacional, Júlio Turra, do secretário de Relações Internacionais da CUT, João Vaccari Neto, do representante da Corrente Sindical Classista, Altamiro Borges, e do representante do MTD –Movimento dos Trabalhadores Desempregados e integrante da CMS, Guilherme Denaro.

Durante sua exposição, Denaro afirmou que a crise política saiu do controle e exigiu dos movimentos sociais uma atitude. “Fizemos a Carta ao Povo Brasileiro para mostrar ao presidente Lula que ele poderá junto ao povo construir um outro país, pois isto é possível”, disse.

Para Edson tem que ser mantida na pauta de reivindicação a exigência da mudança na política econômica. “Cabe à CUT e aos sindicatos resgatar as bandeiras e combater essa política que vem atrapalhando os direitos dos trabalhadores”, frizou.

“O papel da CUT é firmar a autonomia e independência”, com essas palavras, Ana Paula afirmou sua indignação pelo atual momento que passa o país. “Temos que retomar o que construímos e lutar frente ao governo e a qualquer partido”, enfatizou.

Segundo Wagner Gomes, a Central se posicionará diante de um governo que foi eleito pela classe trabalhadora. “Temos consciência da grave crise que o país atravessa. Não podemos fingir que tanto faz o que o governo fizer. Deixamos claro que apoiamos o governo, apostamos na continuidade. Mas isso não coloca a CUT a favor do governo”, diz.

“A Central Única dos Trabalhadores critica a política econômica e pede atitudes e mudanças”, completou.

Para o dirigente, Júlio Turra, a crise profunda serve para tirar lições e reafirmar o lugar da CUT. “Nossa tarefa principal é defender a independência e autonomia da Central, seja qual for o governo. Precisamos exigir mudanças concretas para abrir expectativas e que a CUT cumpra seu papel histórico”, destacou.

“A elite quer nos derrotar para retomar o controle do Estado Brasileiro”, afirmou Borges em seu discurso. “Eles querem desgastar, sangrar e derrubar nosso governo. Precisamos pensar num movimento sindical autônomo e que tenha ações políticas de massa”, completou.

Segundo Vaccari, é preciso construir uma política de distribuição de renda, mudança do eixo na política econômica. “Temos que exigir um maior investimento em setores como a educação, saúde, e política agrária”, acrescentou.

Após a abertura da Plenária os (as) companheiros (as) de diversas categorias sugeriram seus planos de luta. Durante sua intervenção, o secretário Nacional de Comunicação da CUT, Antonio Carlos Spis, afirmou que este governo tem problemas, mas que não se pode esquecer que este é nosso governo. “Queremos a renovação, a autonomia e independência. Precisamos continuar o projeto político do Lula. Assim, teremos a possibilidade de garantir o direito dos trabalhadores e melhorias nas políticas sociais”, disse.

Segundo a dirigente da CUT Nacional, Denise Motta Dau, é fundamental citar as ações que diferem os governos Alckmin e Lula. “É importante dizer o que está acontecendo no Funcionalismo Federal. Temos propostas insuficientes, mas temos diálogo, o que não acontece, por exemplo, no caso dos 1.751 funcionários demitidos da FEBEM, que não tiveram o direito de negociação”, completou.

O evento, que contou com cerca de 350 representantes de entidades ligadas aos movimentos sociais e populares e dirigentes sindicais, definiu que o grande ato que será realizado no dia 26 de agosto, terá concentração às 11h, na Av Paulista. A manifestação seguirá até a Praça da República, em São Paulo. “Lutaremos em todas as manifestações para que nosso grande ato tenha a participação de, no mínimo, 15 mil pessoas”, afirmou Edílson.
Fonte: CNB/CUT

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