Skip to content Skip to sidebar Skip to footer

7ª Conferência Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro aprova índice de 11,77%

Os bancários já sabem quanto querem de reajuste este ano dos banqueiros. O índice definido é de 11,77% de aumento para todos, bancos públicos e privados. “Nos últimos dois anos iniciamos a estratégia de unificação da categoria e conseguimos os mesmos reajustes. Foi uma grande vitória porque os bancos públicos praticamente congelaram os salários durante toda a década de 90. Saímos da Conferência, portanto, com alto astral para a construção de uma campanha unitária”, afirmou Vagner Freitas, presidente da CNB/CUT.

O índice de 11,77% é composto de 5,69% da inflação (projetada pelo ICV-Dieese para o período) e mais 5,75% de aumento real.

Além da mesa única de negociações, os bancários de BB, Caixa, BNB e Basa vão apresentar suas reivindicações específicas às direções destes bancos para serem negociadas concomitantemente à mesa da Fenaban.

Novo modelo de PLR

A Conferência também aprovou uma nova PLR, que seria composta pela remuneração do trabalhador (salário); um valor fixo (corrigido pelo índice de 11,77%) e mais 5% do lucro líquido do banco, distribuído de forma linear. No caso do Bradesco, por exemplo, o componente da PLR baseado no lucro (5%), representaria R$ 2.467,65 (baseados no lucratividade obtida em 2004).

Outras demandas

Além do índice, os 557 delegados que participaram da Conferência aprovaram uma série de reivindicações que serão sistematizadas para a elaboração da Minuta. Os bancários vão entrega-la à Fenaban no próximo dia 11 de agosto. “A estratégia da campanha foi definida em consenso pelo plenário de forma democrática. Agora é lutar para os banqueiros atenderem nossas reivindicações”, ressaltou Freitas.

A saúde, por exemplo, será considerada prioridade nesta campanha. Entre os principais eixos aprovados estão os programas de Prevenção e Reabilitação do trabalhador e a isonomia de direitos entre os bancários afastados por problemas de saúde e os trabalhadores em atividade, além do combate ao assédio moral e as metas.

Também foi aprovada a Moção de Apoio à Proposta da CUT de Política Nacional de Segurança e Saúde do Trabalhador, que defende a implantação do Fator Acidentário Previdenciário, que eleva em até 100% as alíquotas do Seguro de Acidente de Trabalho se as empresas apresentarem altos índices de doenças relacionadas e adquiridas no trabalho. A alta incidência se deve a falta de investimentos das empresas em prevenção de doenças do trabalho e à criação do nexo causal baseado no critério epidemiológico. Dessa forma é garantido o registro da doença de origem ocupacional como benefício acidentário (B91), mesmo sem a emissão de CAT pelo empregador.

Nova direção para o movimento

A 7ª Conferência também alterou a composição e nomenclatura da atual Executiva Nacional da categoria, criando o Comando Nacional dos Bancários, que irá negociar com a Fenaban.

O novo formato manterá a representação da CNB/CUT, além de representantes de dez federações e dos dez maiores Sindicatos do país, além dos coordenadores das Comissões de Empresa do Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, BNB e Basa. Com essa mudança, a composição passou de onze para 25 membros.

Deixe um comentário

0/100

Sign Up to Our Newsletter

Be the first to know the latest updates

[yikes-mailchimp form="1"]