O Tribunal Superior do Trabalho (TST) condenou o Banco do Brasil a pagar indenização de cerca de R$ 400 mil ao ex-tesoureiro do banco Acy Marinho e Souza, que morreu em 2004. A família do bancário receberá a quantia por danos morais.
Ele e os familiares foram vítimas, em novembro de 1997, de seqüestro e cárcere privado, sofrendo graves seqüelas. O tesoureiro foi utilizado como refém em assalto a agência onde trabalhava, em Itabuna, no Sul da Bahia. Ele foi obrigado a abrir o cofre da agência e os bandidos roubaram R$ 3 milhões.
A violência sofrida pelo tesoureiro e familiares acabou originando um quadro de ansiedade e depressão, acarretando na aposentadoria por invalidez do funcionário. Esse fato levou o empregado a entrar com ação trabalhista, na qual o bancário responsabiliza o BB pelas conseqüências sofridas.
O Tribunal Regional do Trabalho da Bahia (TRT) deu ganho de causa ao ex-tesoureiro. Porém o BB recorreu ao TST alegando não ser obrigado a dar segurança para os funcionários fora do horário de funcionamento das agências. No entanto, a condenação por danos morais foi mantida pelo TST.