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ABN Real joga sujo na mesa de negociação

Na última quinta-feira, dia 29, durante reunião da COE ABN/Sudameris e o Banco, houve interrupção da reunião devido à paralisação que o Sindicato dos Bancários de Londrina realizava na Ag. Mansão Garcia – por causa de duas demissões de bancários nas duas agências do Sudameris na cidade.

Uma pessoa do Departamento de Relações Sindicais ligou para o diretor do SEEB-Londrina e funcionário do ABN, Silvio Fontana, e entre outras coisas sugeriu que o Sindicato não estava respeitando a boa vontade do banco em sentar-se com o movimento para negociar. Afirmou que estavam discutindo justamente mais contratações e insinuou que o “pano de fundo” da manifestação seria a punição que o Banco estava impondo a um diretor recém eleito do Sindicato de Paranavaí e funcionário do ABN, agência afeta à Superintendência Regional de Londrina.

O que o Departamento de Relações Sindicais não informou, nem ao diretor de Londrina, por telefone, e nem a COE, cara a cara na mesa de negociação, é que naquele mesmo instante o Banco promovia o desligamento de mais dois bancários do ABN, na Agência Higienópolis, em Londrina.

Enquanto o Sindicato manifestava com paralisação de uma hora na Agência Mansão Garcia, do Sudameris, a uma quadra da Superintendência Regional, o Banco demitia mais dois bancários do ABN, justamente na Agência Higienópolis, cujo prédio abriga também a Superintendência Regional.

O ABN Real joga sujo, pois durante a manifestação do SEEB-Londrina na agência do Sudameris, mandou um fotógrafo registrar o ato para muito provavelmente mover mais uma ação de Interdito Proibitório, onde costumam mentir descaradamente na petição, afirmando entre outras coisas que os sindicalistas estão agredindo funcionários que querem trabalhar e ofendendo clientes.

O motivo da demissão dos dois bancários do ABN Real é o mais absurdo possível. O caixa pagou um cheque fraudado, cuja adulteração era muito bem feita e não se tratava de um golpe barato e grosseiro. Segundo fontes de dentro da própria agência, o cheque era muito bem adulterado e de difícil identificação. O Supervisor foi mandado embora também porque vistou o cheque.

Até aí pode parecer normal, o funcionário ser punido por vistar um cheque de valor mais alto sem conferir. Acontece que o Banco foi intimado pelo Banco Central a captar os cheques e processá-los antes de apenas enfiar os volumes no malote compartilhado do Banco do Brasil e despachar o movimento para Curitiba. Com isso, o Banco ABN Real, que dispensou os serviços terceirizados da Transpev, teve que mobilizar o pessoal já escasso das próprias agências para fazer o serviço. Com trabalho acumuladíssimo e com prazo para entregar o malote que é embarcado em avião ao final do dia, é evidente que a pressa faz muitas falhas acontecerem. Neste caso, pela visão do Banco, o risco é do bancário e não do Banco.

Ao mesmo tempo em que explora os funcionários, não contrata, precariza o serviço, o Banco ABN pune com demissão quem tem que trabalhar abarrotado de serviço e com horário rígido para entregá-lo. Na mesa de negociação joga sujo, omite fatos e tenta jogar um Sindicato contra o Movimento Nacional dos Bancários, misturando pautas e falando meias verdades.

“Não fazer só o BASICÃO” bem que poderia significar não tratar o funcionalismo do ABN e Sudameris como um CÃO!!!!

Chega de sujeira, mentira e dissimulação. Mais contratações, mais condições de trabalho, mais emprego, mais saúde, mais qualidade de vida e mais responsabilidade social. Chega de discurso, ABN Real!!!

Silvio Fontana – Sindicato dos Bancários de Londrina

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