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Assédio no HSBC: Sindicato cobra medidas da direção

EM REUNIÃO, SINDICATO COBRA ATITUDE DOS SUPERINTENDENTES DO BANCO

 

O Sindicato se reuniu com a direção do HSBC nesta segunda-feira, 18 de julho. No encontro, foram cobradas medidas efetivas em relação ao assédio moral e à forte pressão por atingimento de metas nas agências da regional administrada pelo Superintendente Regional Jorge França. Estiveram na reunião os diretores do Sindicato, Carlos Kanak e Ubiratan Pedroso, e os diretores da FETEC-CUT-PR, Carlos Copi e Deonísio Schimidt. Representando o banco, estavam o Superintendente Estadual, Ademir Correia, o Regional, Jorge França, além de Otto Romeike, da área operacional, Suzane Drongek, do RH, e Eliomar Scheffer e Gilmar Lepchak, responsáveis pelas relações sindicais. A reunião foi marcada após o ato do Sindicato na agência localizada na Cidade Industrial, no último dia 13 de julho.

 

A reunião começou com clima tenso diante das diversas reclamações trazidas pelos funcionários ao Sindicato. Os diretores sindicais lembraram que na consulta realizada com a base de bancários de Curitiba e região, 38,5% eram funcionários do HSBC. Destes, 67,5% apontaram como prioridade o combate ao assédio moral e o fim das metas abusivas. “Cobramos mudanças imediatas da atual gestão da superintendência. Não se respeita o histórico dos funcionários e são cobradas metas absurdas”, afirma Carlos Kanak.

 

Os funcionários têm reclamado de falta de tempo para “performarem” as cobranças, além de existir muita diferença salarial e do CDP continuar sendo utilizado muito mais para penalizar os funcionários com demissões e assédio do que propriamente para cumprir seu papel como instrumento de avaliação positiva. “O banco continua demitindo injustamente, ao mínimo sinal de baixa na performance da agência”, conta Deonísio Schimidt.

 

Os representantes dos trabalhadores relataram o caso da agência Orleans e questionaram se a movimentação de uma grande conta para outra agência seria motivo de demitir um gerente titular, como ocorreu. Ainda sobre as demissões, o banco foi questionado se não estaria havendo perseguição a funcionários em pré-aposentadoria.

 

Por fim, os bancários cobraram da superintendência do banco medidas imediatas para solução do conflito e melhorias nas condições de trabalho. “Os funcionários do HSBC não estão agüentando mais trabalhar sob este clima de pressão e ameaça constantes. Basta ver o número de pedidos de desligamento do banco, que continua crescendo”, lembra Ubiratan Pedroso.

 

Só nos cinco primeiros meses de 2011, 123 bancários pediram para se desligar do banco e outros 100 foram demitidos.

 

Interferência nas férias – Outro tema importante tratado na reunião foi a escala de férias. O Sindicato recebeu diversas reclamações, com funcionários afirmando que a superintendência estaria exigindo que eles não se ausentassem por mais de dez dias, a fim de não prejudicar o alcance das metas de produtividade das agências. Durante as férias, os bancários teriam de continuar ligados. O superintendente Ademir Correia assumiu o compromisso de acompanhar pessoalmente as escalas de férias da rede.

 

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