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Bancários relatam métodos de gestão ultrapassados no Bradesco Xaxim

Como parte de sua ação de fiscalização das condições de trabalho, o Sindicato dos Bancários e Financiários de Curitiba e região fez um levantamento dos principais problemas de gestão enfrentados pelos funcionários e funcionárias do Bradesco lotados no Centro Administrativo Xaxim. “A vida não está fácil para os funcionários do Xaxim, local onde funcionam importantes departamentos do Bradesco. As chefias precisam reavaliar com urgência suas técnicas de gestão, pois o que estamos vendo no banco são velhas e ultrapassadas práticas!”, resume a dirigente sindical Karla Huning.

Gestão de pessoas

São inúmeras as reclamações de que o Bradesco pratica uma gestão desrespeitosa e não-humanizada. Os bancários relatam transferências de horários compulsórios sem dialogar com o subordinado, desestruturando sua rotina pessoal e afetando seus compromissos com a escola dos filhos ou a faculdade; não atendimento do pedido de ajustes nas escalas de home office, considerando apenas o objetivo de não pagar o valor de auxílio para custeio de despesa de quem trabalha em casa; ou mesmo demissão de pessoas com deficiência (PCD) ou portadores de necessidade especiais (PNE), mostrando pouco interesse nas questões sociais. “Ter diálogo e transparência com os trabalhadores é fundamental para desenvolver práticas de gestão respeitosas, humanizadas e que demonstrem modernas relações de trabalho”, afirma Karla.

Cobrança por produtividade e controle do tempo

Outra reclamação constante dos funcionários do Xaxim é a cobrança excessiva por produtividade e o controle exacerbado dos gestores. Muitos funcionários se mostram desgastados e exaustos, pois, segundo eles, o chefe fica ‘em cima’ o tempo todo, ‘não dá nem para respirar’. Outro problema apontado é a falta de espaço e abertura para o diálogo. Por outro lado, as ameaças de humilhações são constantes, com frases como: “A regra aqui é manda quem pode, obedece quem tem juízo!”.

Exposição de ranqueamento

Embora a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria, em sua Cláusula 39, proíba a exposição de rankings nos bancos, os bancários do Xaxim relatam que diversos gestores recorrem a esta técnica de comparação para, em seguida, fazer ameaça de demissão a quem não bate as metas. Outra prática similar é a exposição de avaliação de desempenho. “O momento do feedback ao funcionário precisa ser particular, com privacidade. É inadmissível que o gestor fique esbravejando suas conclusões e considerações nos espaços coletivos. Precisamos de um ambiente de trabalho com respeito e confiança”, exige Karla.

Assédio moral

O combate ao assédio moral é uma bandeira antiga e permanente do Sindicato. Há também, na CCT da categoria, um protocolo que possibilita a denúncia e o tratamento dos casos de conflito no ambiente de trabalho. “Por isso, é muito importante que o bancário que estejam sendo assediados façam a denúncia ao Sindicato. De forma sigilosa e rigorosa, nós iremos apresentar a reclamação para o banco, para o Ministério Público ou para o órgão que seja mais adequado para a tomada de providências”, explica Karla Huning.

Em caso de assédio moral, clique aqui e denuncia.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de Curitiba e região

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