Skip to content Skip to sidebar Skip to footer

Banqueiros defendem ainda mais terceirização

Os bancos brasileiros já cogitam a possibilidade de terceirização do ambiente de Tecnologia da Informação (TI) e mesmo de alguns serviços financeiros, relata o jornal Gazeta Mercantil. A constatação se deu na XVI edição do Ciab Febraban – Congresso e Exposição de Tecnologia da Informação das Instituições Financeiras – que começou nesta quarta-feira, dia 21, e vai até sexta-feira, em São Paulo, reunindo a nata do sistema financeiro mundial. Os principais executivos de tecnologia do Banco do Brasil, Bradesco, CEF e Itaú estão participando do evento.

O exemplo dos bancos internacionais, que já praticam o “outsourcing” de sua área de contabilidade e de planejamento estratégico, e o apelo da redução de custos com pessoal e com a otimização de processos já seduzem algumas instituições nacionais. O HSBC e o ABN já fecharam contrato de prestação de serviços, principalmente com a Índia.

Para Wilson Gellacic, auditor da Ernst & Young, “terceirizar não será mais apenas uma opção; será uma necessidade”. Para ele, os bancos nacionais terceirizam pouco, basicamente os serviços de telecomunicações e call center, atividades que não fazem parte dos negócios principais. A realidade, porém, é bem diferente.

O movimento sindical está atento a essa movimentação do sistema financeiro, principalmente a recente revelação da direção do Banco do Brasil que pretende reduzir custos com despesas de pessoal. A terceirização, além de causar demissões de bancários, precariza o trabalho e impõe grandes riscos para os clientes e consumidores dos serviços dos bancos.

Deixe um comentário

0/100

Sign Up to Our Newsletter

Be the first to know the latest updates

[yikes-mailchimp form="1"]