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Clube de Leitura Feminista da CUT faz encontro de encerramento na aldeia de Tupã Nhé é Kretã

O Clube de Leitura Feminista da CUT realizou, no dia 02 de dezembro, um encontro de encerramento na aldeia de Tupã Nhé é Kretã, localizada entre os municípios de São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, e Morretes, litoral do Paraná. A Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito do Paraná (Fetec-CUT-PR) participou da atividade por meio da secretária da Mulher, Cinara Tonatto.

Ao longo do dia, as participantes do encontro puderam entrar em contato com a cultura da tribo, por meio de apresentação de danças e cantos espirituais, conhecimento das ervas medicinais, intervenções da cacica da aldeia Tupã Nhé é Kretã e presidenta da Associação Indigena Guakaxe Morretes, Andreia Takuá, da líder do movimento de mulheres indígenas Xondaria Jera Rete, Elza Fernandes, e da Txaryi da aldeia Kuary Haxa, a anciã Natalina, entre outras atividades.

Para Cinara, foi uma experiência única poder ter tido esse contato com as mulheres indígenas. “Foi algo incrível e impactante para todas as participantes Na volta a Curitiba, todas comentavam do quanto estavam mais leves depois do encontro. Além de praticar a escuta, todas tiveram a oportunidade de trocar ideias e, principalmente, aprender um pouco mais de tão rica como as dos povos originários”, conta.

A secretária da Mulher avalia positivamente as ações desenvolvidas pelo clube durante o ano de 2023. “Os encontros do ano mostraram-se importantíssimos para concretizar uma forma nova de atuação do clube. Desde sua fundação, sempre foi objetivo do grupo a democratização de saberes e a união de mulheres em busca da melhoria de vida para todas. Esses encontros com as indígenas, no espaço que é delas, nos ensinou muito mais do que qualquer leitura acadêmica sobre o feminismo. Já está encaminhada a confecção de documento manifesto sobre essa experiência, em que as principais reivindicações desses territórios, identificadas pelas próprias mulheres que neles vivem, possam ser compiladas e, de algum modo, buscar a ação pública concreta para melhorar as condições dessas comunidades”, conclui.

Fonte: Fetec-CUT-PR

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