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COE e Bradesco negociam retorno ao trabalho presencial

Funcionários devem voltar até o dia 06 de junho; ACT de Teletrabalho passa a valer a partir de segunda-feira (23).

A Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Bradesco se reuniu com a direção do banco nesta terça-feira, 17 de maio, para debater o retorno ao trabalho presencial. No dia 22 de abril, o Ministério da Saúde publicou portaria encerrando oficialmente a Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (Espin) em decorrência da Covid-19. Publicada em edição extra do Diário Oficial da União, a portaria passa a valer depois de 30 dias para adequação dos governos federal, estaduais e municipais. Um dos principais impactos deve ser a convocação dos trabalhadores para o retorno ao trabalho presencial, inclusive os do grupo de risco. Além disso, a cláusula do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) de trabalho remoto, que está vinculada à Espin, deixa de existir.

Na negociação, COE/Bradesco solicitou a prorrogação do prazo de retorno presencial dos trabalhadores do grupo de risco, para os funcionários terem tempo de se organizarem. O banco concordou em prorrogar e o retorno se dará no dia 06 de junho 2022. Foi pedido também, pela representação dos trabalhadores, avaliar o grupo de risco grave e a possibilidade de mantê-lo em home office. “A proposta do banco era de que o grupo de risco voltasse já a partir de 23 de maio. Na negociação, nós conseguimos adiar esse retorno para 06 de junho. Também conseguimos o compromisso do banco de analisar os casos pontuais, de alto risco ou grave”, explica Karla Huning, representante do Paraná na COE/Bradesco.

O banco informou ainda que não haverá mais paralisação e fechamento das agências, em caso de testagens positivas para a Covid-19. Entretanto, a limpeza permanece sendo feita com produtos sanitizantes. Os trabalhadores com suspeita de contaminação pelo Coronavírus devem procurar atendimento médico e ficar afastado pelo período recomendado.

Teletrabalho

Com o fim da validade da Espin e o cancelamento do ACT de trabalho remoto, passa a valer automaticamente o Acordo de Teletrabalho, aprovado em assembleias realizadas pelos Sindicatos de todo o Brasil, em setembro de 2020. Os funcionários elegíveis devem ser convidados pelos seus gestores a partir da próxima segunda-feira (23) para iniciar na nova modalidade. Será necessária a anuência do funcionário. “O Sindicato irá acompanhar de perto esse processo de implantação do ACT de Teletrabalho e da ajuda de custo”, destaca Karla.

Para a coordenadora nacional da COE/Bradesco, Magaly Fagundes, esta negociação para tratar sobre o retorno do grupo de risco resgata o compromisso assumido junto ao coletivo nacional de conversar com a representação dos trabalhadores, com possibilidade de negociar os interesses dos funcionários. “Lamentamos o fim da pandemia sem nenhuma anuência da ciência, e reforçamos a necessidade da manutenção da prevenção e da segurança dos funcionários e dos clientes”.

Fonte: Contraf-CUT

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