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COE vai negociar multicanalidade e horas negativas com o Santander

A Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander vai se reunir com a direção do banco, na próxima terça-feira, 06 de fevereiro, para discutir a Multicanalidade, projeto anunciado para oferecer diferentes canais de atendimento aos consumidores, que irá gerar reestruturação da rede de agências, já implementada pelo banco em 2024.

Wanessa Queiroz, coordenadora da COE/Santander, afirma que o objetivo é que o banco respeite as cláusulas do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) e detalhe como será essa fusão de agências. “O processo já está em expansão e certamente cria ansiedade entre os trabalhadores. Também precisamos saber como fica o atendimento descentralizado dos gerentes, que já tem intensificado as metas e gerando sobrecarga para os trabalhadores das agências’’.

As principais dúvidas do movimento sindical são se haverá formação e suporte para quem fica nas agências para atender essa demanda de pessoas jurídicas dos gerentes, e como será a assistência a esses trabalhadores, que vão circular fora das agências. Para a coordenadora da COE, o banco deveria ter iniciado o assunto da reestruturação em dezembro. “É um desrespeito do Santander sinalizar disposição para uma mesa de negociações quando a reestruturação já está acontecendo. São muitas mudanças e de alto impacto para os trabalhadores. Vamos pressionar para que o aditivo do banco seja cumprido, com manutenção dos empregos e com resposta para todas essas questões”.

Wanessa lembra que o Santander opera no Brasil como uma concessão pública. “É fundamental que em qualquer mudança ou reestruturação não seja excluída a prestação de serviço aos clientes, que pagam as tarifas suficientes para cobrir todos os custos operacionais, como a folha de pagamento”.

Banco de horas negativas

A reunião também irá debater as horas negativas geradas na pandemia. A coordenadora da COE Santander reforça que já foram realizados três acordos para a compensação das horas com redutores conforme as horas pagas pelos trabalhadores, com acordo vigente até 31 de março deste ano. “Nossa meta é encerrar este assunto antes de março, com anistia das horas de quem foi totalmente afetado durante a pandemia’’.

Fonte: Contraf-CUT

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