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Como identificar um psicopata?

O ponto de partida para analisar determinados comportamentos requer uma referência confiável. Iniciemos, portanto, com o Dr. Robert Hare (Ph.D e consultor do FBI sobre psicopatas): segundo ele, um psicopata pode estar escondido atrás de um terno, de um cargo, de um carimbo, de um negociador.

Não obstante, a projeção da personalidade dos banqueiros pode refletir seu alterego sobre a forma de conduzir o relacionamento com seus “colaboradores”. O alterego (o outro “eu” cuja personalidade é escondida) parece ter sido projetada nas políticas de negociação dos bancos nesta quinta e sexta-feira (01 e 02 de outubro). Os banqueiros, sejam eles os donos ou seus “negociadores” teleguiados, deram uma “banana” aos representantes dos trabalhadores.

Voltando a Robert Hare, citaremos sua participação no documentário A corporação, quando define o comportamento de grandes empresas voltadas ao lucro imediato e também a atender aos “acionistas” como uma empresa psicopata, que apresenta os seguintes sintomas:

1) Total desinteresse pelo sentimento alheio (desvalorização dos empregados através da exploração física, moral e psicológica até o esgotamento, além de ataque sistemático aos sindicatos);

2) Incapacidade de manter relações duradouras (demissões ou “descomissionamentos”);

3) Total desconsideração pela segurança alheia (basta ver a insegurança dos terceirizados bancários, correspondentes bancários, lotéricas, etc, sem contar o Unibanco que se recusa a colocar porta giratória por estar o dinheiro “segurado”, além de ambientes insalubres);

4) Argumentos mentirosos e enganadores para obter mais lucro (crise mundial, dificuldades econômicas, instabilidade global e responsabilidade sócio-ambiental).

Poderíamos elencar muitas similaridades entre os bancos e uma corporação psicopata. Não creio que seja o caso, pois até a Justiça mandou recolher a nossa Porta do Inferno por atingir a imagem dos bancos, que, diga-se de passagem, são grandes financiadores da mídia e da produção de uma “imagem positiva”. Fomos censurados, talvez sejamos sempre, pois não temos tanta influência sobre os poderes constituídos, somos a parte mais fraca teoricamente, ainda que mais numerosa.

Voltando ao comportamento dos negociadores por parte da Fenaban, não creio que possamos enquadrá-los como psicóticos, seria uma injustiça com os psicopatas. Digamos que foram moleques. Uma síndrome de Peter Pan (homens que se recusam a largar as calças curtas para assumir um papel adulto). Por incrível que pareça, os sindicalistas que lá foram para negociar são seres humanos (de carne e osso, com famílias), ainda que a mídia os demonize sistematicamente. Foram enganados e ludibriados pelo cinismo dos moleques. Fomos todos enganados. Uma demonstração de cinismo acima de qualquer suspeita.

Como você qualificaria os seguintes elementos, por ora presidentes de suas instituições: psicopatas ou moleques?
Fabio Barbosa – Banco Santander
Carlos Trabuco – Bradesco
Roberto Setúbal – Itaú Unibanco
CEF – Maria Fernanda
HSBC – Conrado Engel
BB – Aldemir Bendine

(Desculpem-nos por qualquer esquecimento ou omissão de nomes.)
 

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