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Conecef | No segundo dia, empregados da Caixa aprovam reivindicações e plano de lutas

Bancários e bancárias da Caixa Econômica Federal finalizaram nesta sexta-feira, 10 de junho, o seu 38º Congresso Nacional dos Empregados da Caixa Econômica Federal (Conecef), debatendo sobre as questões que afetam seu dia a dia de trabalho, definindo suas pautas específicas de reivindicações, que serão negociadas com o banco durante a Campanha Nacional, e organizando o movimento e as lutas a serem realizadas no próximo período.

📍 Confira como foi a abertura solene dos Congressos Nacionais de bancos públicos.

📍 Confira também como foi o primeiro dia do Conecef.

Democracia deve ser luta diária

Mais cedo, os delegados e delegadas do Conecef realizaram um debate com a participação do ator, humorista, roteirista e escritor Gregório Duvivier, que contribuiu com reflexões sobre democracia.

Ele alertou que muita gente acha que a democracia foi ganha. “Só que a democracia não é um sistema binário, onde se ganha e se perde. Ela é um espectro que o país precisa caminhar”. Por isso, para Duvivier, precisamos ter o compromisso de lutar pela democracia hoje, amanhã e sempre. “A democracia é uma pedra que a gente empurra ladeira acima e, de repente, ela rola pra baixo e temos que empurrá-la novamente”, disse, ao fazer mais um alerta, com relação ao trabalho pra a manutenção do sistema democrático. “A democracia dá muito trabalho. Ela não se ganha, precisa ser disputada diariamente no nosso cotidiano”, afirmou, citando como exemplo os discursos utilizados por Marcello Freixo e Marcelo Crivella na disputa pela prefeitura do Rio de Janeiro. Crivella dizia que queria cuidar das pessoas e Freixo dizia que queria que a população construísse a administração da cidade juntamente com ele. “A democracia dá trabalho. As pessoas não querem trabalhar, querem ser cuidadas”.

📍 Democracia deve ser uma luta diária e contínua

Resoluções e reivindicações

Após o debate da democracia, os delegados e delegadas aprovaram o conjunto de reivindicações específicas dos empregados da Caixa. “As resoluções refletem os debates que realizamos em nosso congresso e também aqueles realizados em nossos encontros estaduais e esperamos que deem conta de colocarmos no dia a dia de nossas ações os temas que afetam o dia a dia dos empregados nas agências e departamentos da Caixa”, disse o coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Clotário Cardoso.

Além da abertura solene conjunta dos congressos dos bancos públicos, ocorrida na quarta-feira (8), que contou com as reflexões do engenheiro e economista Eduardo Moreira, o 38º Conecef debateu sobre a defesa das empresas e dos bancos públicas e da Caixa 100% Pública; sobre saúde, condições de trabalho e Saúde Caixa; sobre a Funcef; sobre o ACT, a CCT e contratações; e no último dia sobre democracia e a organização do movimento.

“Este é um ano no qual nossa atuação é fundamental não apenas para garantir os direitos já presentes na CCT e no ACT e buscar novas conquistas para os empregados da Caixa, mas também para lutarmos pela manutenção da democracia e contra as políticas do governo que estão gerando desemprego, inflação, fome e carestia de preços de quase a totalidade da cesta básica. E as resoluções aqui tiradas são fundamentais para realizarmos esta luta”, afirmou o presidente da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae), Sergio Takemmoto.

Moções

Os delegados também aprovaram três moções. Uma em repúdio ao PL 4188/21 e solicitando que as lideranças partidárias se posicionem contrárias a essa proposta. A segunda em repúdio à atitude persecutória da direção da Caixa, bem como os ataques contra a livre organização dos trabalhadores e exigindo o imediato cancelamento do processo disciplinar contra Sérgio Soares, funcionário de carreira da Caixa há 32 anos, que trabalha na agência Guaianases, na Zona Leste de São Paulo, bem como a qualquer empregado que, fazendo valer sua liberdade de manifestação, se contraponha à violência por parte dos gestores e às péssimas condições de trabalho na Caixa. A terceira moção aprovada é em defesa da democracia, por Fora Bolsonaro e Lula Presidente.

Fonte: Contraf-CUT

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