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Dia de Luta por emprego no Itaú, banco líder em demissões

EM CURITIBA, CPSA E AGÊNCIA JOÃO NEGRÃO FICARAM FECHADAS PELA MANHÃ

 

Nesta sexta-feira, 02 de dezembro, bancários do Itaú Unibanco de todo país fizeram o Dia Nacional de Lutas por emprego decente. O banco continua adotando a prática de alta rotatividade, com demissões por todo Brasil. O Sindicato dos Bancários de Curitiba e região fechou os prédios do Centro de Processamento de Serviços de Agência (CPSA) e a agência do Itaú na Rua João Negrão, no centro da cidade, até 10h30.

 

O CPSA está passando por uma série de demissões há algum tempo. Em agosto, o Sindicato realizou uma paralisação no Centro em protesto contra 17 demissões que ocorreram (Saiba mais).

 

Apesar do lucro imenso, que em setembro deste ano bateu um novo recorde e alcançou R$10,949 bilhões, a ganância dos patrões faz vítimas diariamente. O banco cortou 2.496 vagas nos nove primeiros meses de 2011 e ganha o título de campeão de demissões do sistema financeiro. Em dezembro de 2010, o banco contava com 102.316 trabalhadores. Em setembro deste ano, o número já havia reduzido para 99.820. E as demissões não pararam, mesmo às vésperas do Natal.

 

Segundo Júnior Dias, secretário de Mobilização e Organização do Sindicato e funcionário do Itaú, o banco já declarou o desejo de aumentar sua produtividade e eficiência e, consequentemente, seus lucros. “Eles querem ganhar mais, mas não pensam nos seus bancários, que são responsáveis pelos ganhos! Não existem condições de trabalho para melhorar eficiência e com as demissões fica ainda pior, com funcionários sobrecarregados e desgastados pelo intenso trabalho”, afirma Júnior.

 

Para o diretor de Contraf-CUT, Jair Alves, o discurso de melhora na eficiência feito por Roberto Setúbal, presidente do Itaú, visa satisfazer os acionistas. “Os bancários têm plena consciência que este tipo de discurso serve apenas para satisfazer o ego e o apetite dos acionistas da empresa, uma vez que as demissões seguem em curso por todo o país", critica. "Eficiência é emprego decente", finaliza Jair Alves, que também é um dos coordenadores da Comissão de Organização de Empregados (COE/Itaú).
 

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