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Dirigentes do Itaú chamam bancários para mobilização

 Começou na terça-feira, 14, o Encontro Nacional de Dirigentes do Itaú, em Nazaré Paulista (SP). No primeiro dia de debates, os sindicalistas destacaram a importância da mobilização dos bancários, para que as conquistas sejam cada vez maiores. Durante o Encontro, os dirigentes devem definir a pauta de reivindicações que será entregue ao banco em 2012. O Encontro Nacional termina nesta quinta-feira, 15.

 

Leia relato publicado pela Contraf-CUT:

 

Encontro de dirigentes sindicais do Itaú chama bancários para mobilização

 

A mesa de abertura do Encontro Nacional de Dirigentes Sindicais do Itaú Unibanco, promovido pela Contraf-CUT, aconteceu nesta terça-feira (13), em Nazaré Paulista (SP). Os participantes destacaram a importância do evento na organização dos funcionários do bancos para as lutas do próximo período.

 

"O Encontro deve definir a pauta específica a ser entregue e negociada com o banco no próximo período. E deve privilegiar ações que garantam a mobilização dos funcionários do Itaú", destaca Miguel Pereira, secretário de Organização da Contraf-CUT. "Queremos mobilizar os trabalhadores do banco, dentro da política da Contraf de valorizar o processo de negociação permanente", completa.

 

"As conquistas sempre vieram através da mobilização. A postura do Itaú Unibanco tem sido marcada pela intransigência, pela falta de diálogo. Por isso que devemos definir nossa minuta específica e organizar os funcionários", avalia Wanderley Crivellari, integrante da coordenação da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú Unibanco.

 

Entre os principais temas destacados pelos participantes, está a questão do emprego. O Itaú foi, ao lado do Santander, o único entre os grandes bancos em operação no Brasil a fechar postos de trabalho nos três primeiros semestres de 2011, segundo dados apurados pelo Dieese. O presidente do banco, Roberto Setúbal, chegou a declarar que a empresa tem que melhorar seu índice de eficiência, de forma a render mais com menos gastos.

 

"O Itaú tem o maior lucro e a maior rentabilidade do Brasil, então porque demite? A luta pelo emprego deve marcar esse encontro", questiona afirma Carlos Cordeiro, presidente da confederação e funcionário do banco, que participou da mesa de abertura.

 

Os bancários destacaram ainda a necessidade de se combater a rotatividade, política muito utilizada pelos bancos brasileiros, que demitem trabalhadores com salários mais altos e contratam outros com salários menores, diminuindo sua folha de pagamento. Nesse sentido, os bancários defendem a aplicação dos princípios da Convenção 158 da OIT, que coíbe as demissões imotivadas, bem como sua ratificação pelo Estado brasileiro. Também foi abordada a necessidade de combater as terceirizações; os correspondentes bancários.

 

Além disso, também foi destacada a necessidade das reformas Política, Tributária e do Sistema Financeiro. Nesta última, o objetivo dos bancários é discutir na sociedade brasileira questões como a concessão pública dos bancos, o direcionamento e o custo do crédito, a universalização dos serviços bancários etc.

 

Participaram também da mesa de abertura Jair Alves, integrante da coordenação da COE Itaú Unibanco, Daniel Reis, diretor do Sindicato dos Bancários de São Paulo, e Jaci de Godoy Camargo Souza, diretora do Sindicato dos Bancários de Bragança Paulista.

 

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