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Dirigentes do Itaú exigem fim das demissões

 Em Encontro Nacional, dirigentes do Itaú definiram como prioridade a valorização do emprego e o combate às demissões. Em 2011, o Itaú demitiu no Brasil inteiro. O banco cortou 2.496 vagas nos nove primeiros meses de 2011 e ganha o título de campeão de demissões do sistema financeiro. Em dezembro de 2010, o banco contava com 102.316 trabalhadores. Em setembro deste ano, o número já havia reduzido para 99.820.

 

Confira reportagem da Contraf-CUT:



Encontro nacional de dirigentes sindicais do Itaú exige fim das demissões

 

A defesa do emprego será a prioridade dos bancários do Itaú no próximo período. Essa foi uma das principais resoluções do Encontro Nacional de Dirigentes Sindicais do Itaú Unibanco, promovido pela Contraf-CUT, que se encerrou nesta quinta-feira (15), em Nazaré Paulista (SP). Os sindicalistas de todo o país repudiaram o processo de demissões em curso no banco e definiram a pauta de reivindicações específicas para ser negociada com a instituição.

 

"Nada justifica o Itaú eliminar postos de trabalho, implementar uma rotatividade tão alta e desrespeitar tanto os seus funcionários, que são os principais responsáveis pelos lucros recorde alcançados pelo banco neste ano, os maiores do setor financeiro nacional", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e funcionário do banco. "Vamos lutar por garantia de emprego, com a aplicação das diretrizes da Convenção 158 da OIT", completa.

 

Os trabalhadores vão cobrar ainda o cumprimento da jornada de trabalho e mais contratações. "O Itaú dos comerciais da TV não é o Itaú do dia-a-dia. Os funcionários convivem com sobrecarga de trabalho e pressão pelo cumprimento de metas abusivas. Precisamos mudar essa realidade, que vem levando muitos ao adoecimento", afirma Wanderley Crivellari, membro da coordenação da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú. "Vamos reivindicar melhores condições de trabalho e de segurança para bancários, vigilantes, clientes e usuários", completa.

 

Outro item importante da pauta de reivindicações diz respeito à Participação Complementar nos Resultados (PCR). "Queremos discutir melhor remuneração para os funcionários, com PCR maior e o fim do desconto dos valores dos programas próprios da PLR (Participação nos Lucros e Resultados)", destaca Jair Alves, membro da coordenação da COE do Itaú.

 

Também consta da pauta a luta por previdência complementar fechada para todos os funcionários, melhorias no Plano de Saúde e medidas para garantir igualdade de oportunidades e o fim das discriminações de gênero, raça, orientação sexual e contra pessoas com deficiência dentro da empresa.

 

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