Em meio à luta mundial pelo fortalecimento da democracia, dirigentes sindicais de diversos países participaram de debates, nesta quarta-feira, 28 de junho, na 27ª Reunião Conselho Diretivo UNI Americas e no Comitê Executivo UNI Americas, em Montevidéu, no Uruguai. Nos encontros foram debatidas estratégias de luta para a construção de sindicatos inclusivos, diversos e representativos, e a atual conjuntura política e econômica no continente americano.
“Nossa participação destacou os desafios no Brasil, após seis anos seguidos de recessão e estagnação econômica. O movimento sindical organizado ajudou a derrotar nas urnas o fascismo, o negacionismo, a intolerância e o ódio. Lutamos de forma organizada rumo a uma sociedade solidária, com respeito ao próximo e igualdade de oportunidades, independente de origem, raça, classe, identidade de gênero e orientação sexual”, afirma Neiva Ribeiro, dirigente sindical eleita presidenta da entidade para o quadriênio 2023-2027.
“No primeiro ano de governo Lula, avançamos com a retomada da política de valorização do salário mínimo, uma conquista histórica do movimento sindical. A política econômica do governo está fundamentada na retomada do crescimento econômico e acreditamos que este é também um dos aspectos fundamentais que o Banco Central precisa levar em conta, ao definir a taxa básica de juros, hoje as mais altas do mundo, o que prejudica todos os trabalhadores e impede o Brasil de crescer”, acrescenta.
A 24ª Reunião do Comitê de Mulheres UNI Americas começou nesta terça-feira (27). Nos dias 28 e 29 acontecem a 27ª Reunião Conselho Diretivo UNI Americas e a Reunião Comitê Executivo UNI Americas. Amanhã (29) serão discutidas as moções em construção para os congressos mundiais da UNI Global Union e UNI Mulheres. A UNI Americas é o braço regional da UNI Global Union, sindicato mundial que representa mais de 20 milhões de trabalhadores em todo o mundo.
Fonte: SP Bancários
