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FETEC-CUT-PR paralisa sede do Bradesco em Curitiba

Em 2009, o Bradesco já tem o título de banco mais rentável das Américas. Nesta Campanha Salarial, ele conquistou também o de mais intransigente.

Pelo segundo dia consecutivo, os trabalhadores bancários na diretoria regional e na agência centro Marechal e agência Monsenhor Celso do Bradesco em Curitiba (localizadas na rua Marechal Deodoro com a Monsenhor Celso e na XV de novembro com a Monsenhor Celso), somam forças ao movimento grevista nacional dos bancários e estão paralisados. Os atos, em protesto à intransigência do banco, vêm sendo realizados desde ontem (06) pela FETEC-CUT-PR e mobilizam um número estimado de 230 bancários.

O Bradesco tem se mostrado, nesta Campanha Salarial, uma das instituições financeiras mais intolerantes e irresponsáveis. Em Curitiba, o banco foi o primeiro a recorrer à Justiça para privar seus trabalhadores do direito de greve, conseguindo um interdito proibitório contra o Sindicato da categoria já no dia 24 de setembro, quando o movimento foi deflagrado. No restante do país, práticas como esta e também o uso da força policial têm sido recorrentes.

Já na mesa de negociação, o Bradesco prefere ignorar as reivindicações dos trabalhadores bancários. Apesar da lucratividade de R$ 4 bi só no primeiro semestre de 2009, o banco se nega a propor aumento real, uma PLR justa e melhores condições de trabalho, expondo toda sua incapacidade de valorizar os trabalhadores. “O Bradesco, que é justamente o banco com um dos maiores lucros, é também o que está criando maiores dificuldades na mesa de negociação”, lamenta Elias Jordão, presidente da FETEC-CUT-PR.

Na sede da diretoria regional do Bradesco em Curitiba, onde os trabalhadores amanheceram paralisados nesta terça, a indignação também prevalece. Segundo Elias Jordão, os bancários estão revoltados com a falta de flexibilidade e de respeito por parte do banco. “Está claro que o Bradesco não reconhece nem valoriza o esforço de seus trabalhadores. É por isso que nos manteremos fortes e unidos até que os bancos sejam capazes de fazer uma proposta decente”, finaliza o presidente da FETEC-CUT-PR.

 

 

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