Foto: Joka Madruga/SEEB Curitiba
O sétimo dia da Greve Nacional dos Bancários contou com o reforço dos financiários que aderiram à paralisação nesta segunda-feira, 12 de setembro, em Curitiba e região. A decisão foi tomada em assembleia no dia 02 de setembro, após a rejeição da proposta apresentada pela Federação Interestadual das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Fenacrefi). O índice proposto foi de apenas 7,86% (correspondendo a 80% do INPC de 9,83%), referente a junho de 2016, mais R$ 1.000 de abono.
Na avaliação dos financiários, a proposta não contempla suas reivindicações. Com data-base em 01 de junho, os trabalhadores exigem a reposição da inflação, mais 5% de aumento real (15,81%). Além disso, pedem que haja avanços nas cláusulas de emprego, saúde, condições de trabalho e segurança.
“A participação dos financiários marca um momento histórico, por ser a primeira greve da categoria. Nossa luta ficará ainda mais fortalecida sendo unificada. Não aceitaremos a redução de salários e esperamos uma proposta decente pela Fenacrefi “, avalia Katlin Sales, secretária do Ramo Financeiro do Sindicato dos Bancários e Financiários de Curitiba e região.
Paralisação nacional
Em Curitiba e região, a mobilização dos trabalhadores tem aumentado e a adesão dos financiários só amplia o movimento. Segundo estimativas do Sindicato, mais de 9,4 mil bancários dos 18,1 mil estão de braços cruzados, número que equivale a 52% de adesão. A paralisação segue por tempo indeterminado.