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Financiários buscam acordo nacional

Uma das reivindicações dos financiários nesta campanha é que haja a unificação do acordo coletivo. Atualmente, mesmo pertencendo a um mesmo grupo financeiro, trabalhadores de Minas Gerais e do Rio Grande do Sul têm direitos inferiores aos de São Paulo e Rio de Janeiro, por exemplo.

Por outro lado, a data-base de Minas e Rio Grande do Sul também são distintas, novembro e agosto, respectivamente.

“Não há porque ter essas diferenças. É possível, a exemplo dos bancários, ter um acordo nacional e com a mesma data-base, em 1º de setembro”, afirma o dirigente da Contraf-CUT Sérgio Siqueira.

Financiários querem acordo nacional

Até meados da década de 80, os bancários não tinham uma organização nacional. Os acordos até então eram feitos por estado e havia várias contratações diferentes, inclusive os salários variavam em todo o país. A partir de 1985, a categoria lutou pela unificação, garantiu a primeira Convenção Coletiva Nacional em 92 e, de lá para cá, só ampliou as conquistas.

Duas décadas depois é a vez dos financiários lutarem pelo mesmo objetivo. Nesta terça-feira, a Contraf-CUT reuniu-se com a Fenacrefi (Federação Interestadual das Instituições de Crédito) para mais uma rodada de negociações da Campanha Salarial deste ano. Os representantes dos trabalhadores deixaram claro que a categoria quer a unificação do acordo coletivo e da data-base.

Atualmente, embora integrem um mesmo grupo financeiro, trabalhadores de Minas Gerais e do Rio Grande do Sul têm direitos inferiores aos de São Paulo e Rio de Janeiro, por exemplo. Inclusive a data-base de Minas e Rio Grande do Sul é distinta, novembro e agosto, respectivamente.

“Não há porque ter essas diferenças. É possível ter um acordo nacional e com a mesma data-base, em 1º de setembro. Essa unificação vai ampliar a mobilização dos trabalhadores, que integram o mesmo grupo financeiro, e aumentar o nosso poder de fogo”, afirma o diretor da Contraf-CUT Sérgio Siqueira.

Plano Odontológico

Além da unificação da data-base e do acordo nacional, os financiários também debateram nesta terça com a Fenacrefi um Plano Odontológico para a categoria. Atualmente esses trabalhadores não possuem convênio e o tratamento tem corroído grande parte da renda de quem necessita do serviço.

“Da mesma forma que essas pessoas contam com a assistência médica, elas também necessitam do tratamento odontológico. Com o que as financeiras têm lucrado a cada ano é possível atender a essa e outras reivindicações dos trabalhadores”, assinala a secretária-geral do Sindicato de São Paulo, Juvandia Moreira.

A próxima rodada de negociação com a Fenacrefi está marcada para o dia 26 de julho.

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