Novo mundo do trabalho exige respostas atualizadas dos sindicatos e participação de jovens é fundamental para isto
Jovens sindicalistas de toda a América compartilharam, nesta segunda-feira (27), no Foro de Sindicalização da Juventude, em Fortaleza (CE), suas experiências sindicais e suas visões sobre os desafios para os trabalhadores num mundo marcado pela pandemia, pelas reformas trabalhistas e pelas crises econômicas e sociais que atingem todo o continente. A atividade faz parte da 5ª Conferência Regional da UNI Américas, que acontece nos dias 29 e 30.
“É um momento imprescindível para a formação política dos jovens dirigentes e também de renovação das práticas sindicais. O novo mundo do trabalho exige respostas atualizadas dos sindicatos e os jovens são fundamentais para esta construção”, disse a presidenta da UNI Américas Juventude, Lucimara Malaquias.
O presente foro deu continuidade ao trabalho aprovado na última Conferência de Medellín, em 2016, e definiu as diretrizes para o Plano de Trabalho 2020-2024 da UNI Américas Juventude.
“Por meio de ferramentas de comunicação, nossa ideia é desenvolver as capacidades da juventude sindicalista, para que as jovens e os jovens sejam reconhecidos tanto no meio sindical quanto pelos trabalhadores nas bases sindicais como seus representantes na luta por melhores condições de trabalho, melhores oportunidades de ascensão profissional e de representação sindical”, disse diretora de Juventude da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Bianca Garbelini, ao ressaltar que a ação da juventude trabalhadora é um fator chave para o empoderamento e revitalização do movimento sindical.
Representação do Paraná
O Paraná está representado no Foro de Sindicalização da Juventude da 5ª Conferência Regional da UNI Américas pela diretora da Secretaria de Políticas Sociais e Estudos Socioeconômicos do Sindicato dos Bancários e Financiários de Curitiba e região, Katlin Salles (na foto, de vestido amarelo), e pelo representante da Juventude Paraná, Bruno Wunderlich (na foto, o segundo da esquerda para a direita), também da base de Curitiba.
Conforme avalia Katlin sobre a importância do Foro, “Os jovens possuem familiaridade e não vivem sem a tecnologia e a internet, por isso, se o movimento sindical quer se modernizar, tanto em questão de acesso com facilidade aos dispositivos e softwares, quanto em questão de ideias, experimentação e implementação de coisas novas, é muito importante ter em seu quadro de dirigentes trabalhadores jovens. A inclusão da juventude é necessária, para continuidade da luta”, afirma.
Para Bruno, a importância do evento internacional é por proporcionar compartilhamento de experiências em diferentes realidades. “É muito rica a troca entre colegas trabalhadores de toda a América, apesar de diferentes legislações, os anseios coincidem, e todos nós sabemos que somente um trabalho unificado fortalecerá nossa classe trabalhadora. A preocupação em achar maneiras de se comunicar frente à digitalização e reconfiguração das categorias, aceleradas na pandemia é também um item em comum. Do evento saíram ótimas ideias e muito ânimo para continuarmos nossa luta”, finaliza.
📍 Mais informações na página da 5ª Conferência Regional da UNI Américas, no site e nas redes sociais da Contraf-CUT.
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Fonte: Contraf-CUT
