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Governo anuncia reajuste, valorização do salário mínimo e correção de tabela do IR

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva esteve presente neste 1º de Maio no ato de comemoração do Dia do Trabalhador e da Trabalhadora no Vale do Anhangabaú, centro de São Paulo, promovido pela CUT e demais centrais sindicais. Neste ano o tema do 1º de Maio foi “Emprego, Direitos, Renda e Democracia”. A CUT transmitiu o ato ao vivo nas redes sociais.

No ato da CUT e demais centrais sindicais Lula fez o anúncio de três medidas aguardadas pelos trabalhadores e trabalhadoras: a volta da política de valorização do salário mínimo, com reajustes acima da inflação, que o ex-presidente acabou, deixando defasada ainda mais a renda das famílias; o reajuste do mínimo a partir deste mês de maio, subindo de R$ 1.302 para R$ 1.320; e a correção da tabela do imposto de renda.

A tabela do IR estava defasada desde abril de 2015, quando a ex-presidenta Dilma Rousseff (PT) fez a correção. Os dois últimos presidentes não mexeram na tabela. O governo Lula espera melhorar a renda das camadas mais pobres, já que quase 14 milhões de brasileiros se beneficiarão dessa correção, que também pode favorecer o consumo e aquecer o mercado interno.

📌 Leia a íntegra do pronunciamento do presidente Lula no dia 20 de abril. 

“Nós instituímos outra vez o aumento real do salário acima da inflação. Daqui pra frente, o trabalhador receberá, além da inflação, a média do crescimento do PIB, como nós fazíamos quando fui presidente. Quando o salário mínimo aumenta, quem ganha não é só o trabalhador que ganha o mínimo. Porque o trabalhador, tendo mais dinheiro, compra mais. O comércio vai gerar emprego e vai encomendar coisa da indústria. A indústria vai gerar emprego e a roda gigante da economia começa a girar. Até os mais ricos ganham com o aumento do salário mínimo”, afirmou.

Lula adiantou um plano para o próximo ano. “Estamos estudando, quem sabe para o próximo ano, que da mesma forma que o patrão que ganha milhões não paga sobre o lucro, que o trabalhador não pague imposto sobre a participação nos lucros”, disse o presidente. Ele também citou o direito à saúde, especialmente o acesso a médicos especialistas. “Nós vamos garantir que as pessoas pobres desse país tenham direito a um especialista para não morrer com uma receita na cabeceira.”

“A mulher tem que ganhar o mesmo que o salário do homem se ela faz o trabalho igual”, disse, citando o Projeto de Lei 1085/23 encaminhado pelo Executivo, que garante o pagamento pelo empregador de salários iguais para homens e mulheres que exercem a mesma função. “É uma falta de vergonha o que fazem com nossas mulheres no trabalho, no trajeto, no transporte, é uma vergonha. Em muitas atividades econômicas, as mulheres são mais fortes e corajosas que os homens”, explicou o presidente.

Em discurso curto, Lula contou que está “convidando empresários estrangeiros para fazer investimentos no Brasil. Estamos mostrando para eles os grandes projetos que vamos apresentar no terceiro PAC [Plano de Aceleração do Crescimento]. Vai ser o maior projeto de obras de infraestrutura desse país. A gente então vai voltar a gerar emprego”, prometeu.

O petista também prometeu investimento em Educação. “Aqui em São Paulo vamos inaugurar a Universidade Federal do ABC em São Bernardo, a Universidade Federal de Osasco e vamos começar a fazer a universidade federal da zona leste. Quando o [ministro Fernando] Haddad era prefeito ele doou o terreno. Vou começar e terminar essa universidade no meu mandato”, afirmou.

Por fim, Lula pediu aos trabalhadores que se tornem “soldados contra fake news. A gente não pode permitir que a mentira continue prevalecendo nesse país. Cada companheiro que tem um celular precisa ficar atento, não pode mandar mensagem mentirosa, não pode passar pra frente o que pode prejudicar a pessoa.”

#JurosBaixosJá

O presidente voltou a criticar o atual patamar dos juros no Brasil, de 13,75% ao ano. “A gente não pode viver mais num país onde a taxa de juros não controla a inflação. Ela controla, na verdade, o desemprego nessa país, porque ela é responsável por uma parte da situação em que vivemos hoje”, disse.

Fonte: Contraf-CUT

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