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HSBC faz mudanças de gestão, mas desrespeito continua

BANCÁRIOS CONTINUAM RECLAMANDO DA POSTURA ARBITRÁRIA DE ALGUNS GESTORES. SINDICATO JÁ ESTÁ EM AÇÃO

 

Constantemente, o HSBC anuncia mudanças na direção ou no seu perfil de atuação no mercado, sob a alegação de melhorar os processos internos. No entanto, a relação com os funcionários continua sempre a mesma, baseada na pressão pelo cumprimento de metas. “Desde a chegada do banco inglês no Brasil, a relação com o movimento sindical foi sempre muito espinhosa. A história é sempre a mesma: no momento das negociações e assinaturas de acordos específicos – como é o caso da renovação da CCV, os debates sobre suplementação da aposentadoria e o registro eletrônico do ponto, entre outras pautas –, surgem os ‘sanguessugas’ para promover o caos nas agências”, relata Deonísio Schmidt, diretor da FETEC-CUT-PR e trabalhador no HSBC.

 

Postura arbitrária – Os bancários do HSBC têm feito ao Sindicato inúmeras reclamações com relação à postura do diretor da Regional de Curitiba, Jorge França. A preocupação do movimento sindical é, principalmente, com relação aos mecanismos de cobrança e com o ambiente de trabalho, pois a pressão tem levado trabalhadores ao adoecimento, além da insatisfação generalizada. “Criticamos as práticas destes gestores por entendermos que as mesmas são contrárias ao discurso do HSBC de que a empresa está sempre disposta a implementar políticas e ferramentas de controle mais humanizadas”, afirma Deonísio. “De um lado, retomam-se as negociações, com avanços para os trabalhadores, mas, do outro, algumas chefias continuam pressionando os funcionários de forma abusiva”, crítica Carlos Alberto Kanak, coordenador nacional da COE/HSBC.

 

Em ação – Um dos mecanismos encontrados pelo movimento sindical para aferir o nível de adoecimento dos trabalhadores e o uso de medicamentos controlados, neste ano, foi a inclusão de perguntas referentes a estes temas na Consulta de prioridades para a Campanha Nacional dos Bancários 2011. O Sindicato de Curitiba e região também já procurou a diretoria do HSBC para marcar uma reunião e solicitar esclarecimentos em relação a algumas situações levantadas pelos bancários. A entidade sugere que a direção do banco inglês avalie a situação a que está submetendo seus funcionários e alerta que, se as reclamações continuarem, irá orientar os bancários para o início da paralisação.

 

Lucros – O banco inglês anunciou na segunda-feira, 09 de maio, um crescimento de 58% em seu lucro líquido no primeiro trimestre de 2011, que chegou ao valor de U$4,15 bilhões. No mesmo período em 2010, o HSBC Holdings lucrou U$2,63 bilhões.

 

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