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ITAÚ PROPÕE NOVO PROGRAMA DE METAS ABUSIVAS VINCULADO A PR

(São Paulo) O Itaú Holding registrou o maior lucro da história do país em 2003. Foram R$ 3,152 bilhões. De 1995 para cá foram demitidos cerca de 18 mil bancários. Apesar disso, o banco quer reduzir despesas. Não bastam mais as metas para dobrar ou triplicar a produtividade. Os bancários agora devem minimizar os custos administrativos.

Se esses custos forem reduzidos, os funcionários terão garantida a remuneração anual que poderá variar de R$ 200 a R$ 1.500. Este é o teor da proposta que visa explorar ainda mais o funcionalismo. A proposição foi rechaçada, ontem, na reunião da Comissão de Organização dos Empregados do Itaú. A representação do funcionalismo se nega a assinar esse acordo proposto pelo Itaú.

“Como se não bastassem as metas abusivas e inatingíveis do Agir, o Itaú quer implementar um novo programa de metas, sem modificar o Agir que traz visíveis prejuízos aos bancários”, declara o secretário-geral da CNB/CUT, Carlos Cordeiro. O não cumprimento dessas metas acaba servindo para o Itaú como justificativa para as demissões.

Seminário Nacional

Para debater esses conflitos, a CNB deverá anunciar nos próximos dias a realização de um Seminário Nacional dirigido aos assuntos específicos do Itaú. Na pauta do Seminário estão previstos debates sobre previdência complementar, Remuneração Variável e Agir, construção de um plano de lutas para combater as metas abusivas impostas pelo Itaú, eleição na Fundação Itaú Banco e PAC.

Carolina Coronel – CNB/CUT

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