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Itaú Unibanco dificulta diálogo e continua demitindo

BANCO ADIA REUNIÃO EM QUE APRESENTARIA BALANÇO COM EXPLICAÇÕES DO AUMENTO NOS PREÇOS DO PLANO DE SAÚDE

 

A Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú Unibanco se reuniu nesta quarta-feira, 13 de abril, em São Paulo. Durante o encontro, os representantes dos trabalhadores discutiram o reajuste no valor do plano de saúde, feito pelo banco de maneira unilateral e sem aviso prévio, com diferenças de até 24,6% a mais nos preços. A COE se reuniu para se preparar para reunião que aconteceria com a diretoria do banco na quinta-feira, 14 de abril.

 

No entanto, no final da tarde de quarta, o banco entrou em contato para saber qual era a pauta, que já estava acertada previamente, e informou que ainda não havia preparado a apresentação de contas e balanço do plano e, por isso, a reunião seria adiada. Uma nova data será marcada.

 

Em defesa do emprego – Além da “fuga” do encontro, o Itaú Unibanco continuou surpreendendo negativamente. “As negociações com esta gestão foram retrógradas. O banco se nega a conversar, esconde informações e descumpre o acordo coletivo, e agora ficamos sabendo de diversas demissões em diferentes lugares do Brasil”, relata Marcio Kieller, membro titular da COE/Itaú.

 

Apesar do lucro recorde em 2010, que chegou a R$13,3 bilhões, o banco continua tratando com descaso seus empregados. “Além das demissões, há pressão pelo cumprimento de metas abusivas e o clima nas agências tem ficado pesado. Isso sem falar no assédio moral, que faz com que muitos bancários peçam demissão”, afirma Kieller. Só em Curitiba, em 2010 foram 119 desligamentos, sendo 61 sem justa causa. Em 2011, já são 10 desligamentos, 6 deles por pedido de demissão.

 

Diante deste quadro, a COE percebeu a urgência de iniciar uma campanha por mais contratações e pela defesa do emprego e, nesta quinta-feira (14), no horário em que seria a reunião com o Itaú Unibanco, a COE voltou a se encontrar para traçar um plano de ação. A Comissão acredita que é hora de começar a apontar quem são os causadores destas péssimas condições de trabalho.

 

A sugestão da Contraf-CUT é que seja feita uma mobilização na próxima semana, já que o diálogo com o banco tem piorado cada vez mais. “Antes o Itaú tinha uma política de negociação mais presente, agora se recusa a conversar. Então, os bancários precisam começar a se manifestar mais ativamente. Só assim conseguiremos colocar os temas em discussão novamente”, alega Marcio Kieller.
 

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