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Pauta específica do Banco do Brasil é entregue à direção

BANCÁRIOS QUEREM MELHORES CONDIÇÕES DE TRABALHO

 

Na quarta-feia, 17 de agosto, o Comando Nacional entregou à direção do Banco do Brasil a pauta de reivindicações específicas do Banco do Brasil. A minuta, definida durante o 22º Congresso Nacional do BB, tem nas prioridadas a jornada de 6h para todos, sem redução salarial, fim das metas abusivas, combate ao assédio moral, fim do voto de minerva da Previ, Cassi e Previ para todos os trabalhadores, incluídos os dos bancos incorporados, fim das demissões desmotivadas e mais contratações.

 

O presidente da Contraf-CUT, Carlos Cordeiro, lembrou que o lucro do BB, de R$6,2 bilhões no primeiro semestre, prova que chegou a hora das conquistas serem maiores do que as das últimas campanhas. “O Brasil precisa se desenvolver não só no setor econômico, mas em todas as áreas em geral. Esse é o momento de levar para a sociedade o debate em relação ao papel dos bancos”, argumentou.

 

Cordeiro ressaltou que a maior preocupação atualmente é o assédio moral praticado nas agências do Banco do Brasil. “O BB impõe metas abusivas de forma violenta para competir com outros bancos. Queremos o empenho do banco no combate ao assédio e no cumprimento do acordo, para melhorar a vida dos bancários. Podemos solucionar isso nas mesas permanentes, não nos tribunais”, afirmou.

 

Para o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB e diretor do Sindicato dos Bancários de Brasília, Eduardo Araújo, também precisam ser resolvidas questões relacionadas ao plano de cargos comissionados, que devem ser tratadas especialmente na mesa de negociação. "Temos acompanhado diversos problemas de pessoas que precisam trabalhar mesmo estando doentes por medo de perder a comissão", lembrou.

 

"Também queremos ampliar as conquistas no PCR, discutir uma revisão no PCC com respeito à jornada do bancário, resolver as pendências dos funcionários egressos de bancos incorporados com tratamento igualitário tanto nos benefícios quanto no acesso aos planos de saúde e previdência, maior proteção aos funcionários afastados por doenças, e várias outras propostas de interesse dos bancários do BB", enumerou Araújo.

 

Os representantes do Banco do Brasil afirmaram que não há predisposição do BB em não atender as propostas. “Fazemos pesquisas com os funcionários três vezes ao ano, para que sejam pontuadas as dificuldades. Queremos melhorar as condições de trabalho”, afirmou o diretor executivo do BB, José Roberto.

 

Carlos Cordeiro pediu, então, que o banco apresente essas pesquisas ao funcionalismo.

 

Durante a reunião, a dirigente do Sindicato dos Bancários de Curitiba e região e representante do Paraná na Comissão de Empresa do BB, Ana Smolka, entregou os cartões postais feitos pelos bancários de Curitiba e região. Nos postais, os trabalhadores pedem pela jornada de 6h. (Saiba mais)

 

Foto: Nando Neves
 

 

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