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Pesquisa sobre assédio moral será divulgada na quarta

Nesta quarta, 12, em Brasília, o projeto sobre assédio moral na categoria bancária marca mais uma etapa importante para a categoria. Trata-se do lançamento nacional dos resultados da pesquisa. A perspectiva é de que, com os dados em mãos, os banqueiros se sensibilizem para incluir o combate ao assédio como uma cláusula do acordo coletivo.

A pesquisa foi realizada com uma amostra de 2.609 bancários de 25 estados e revela: 40% dos trabalhadores de bancos já passaram por situações constrangedoras no trabalho.

Coordenado pelo Sindicato dos Bancários de Pernambuco, o projeto vai bem além da realização da pesquisa. Fruto de parceria com a Contraf-CUT (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro) e com o FIG (Fundo para Igualdade de Gênero), ele formou 366 multiplicadores entre os dirigentes sindicais bancários de todo o país. Também foi tema de dezenas de oficinas, seminários, aulas, encontros e outras atividades, nacionais e internacionais. Uma cartilha e um sítio eletrônico foram publicados para ampliar o alcance do projeto. O trabalho ganhou repercussão e conseguiu atingir diversas categorias e empresas.

Os próximos passos, além de manter e ampliar os debates nas agências, é inserir na Convenção Coletiva Nacional uma claúsula contra o assédio moral e aprovar uma lei federal que iniba e puna as humilhações nos locais de trabalho.

O que diz a pesquisa
Quase 40% dos bancários já passaram por situações constrangedoras no trabalho. Entre as vítimas do assédio, mulheres e homossexuais relatam maior número de casos. Dentre os que responderam os questionários, 12,73% afirmam que o chefe prejudica sua saúde.

Apesar da alta incidência de assédio moral, o silêncio sobre o tema ainda reina. Apenas 5,2% disseram ter falado com alguém sobre o assunto.

Chama a atenção a porcentagem de bancários que sentem-se nervosos, tensos ou preocupados no ambiente de trabalho: 60,72%. Outros sintomas de estresse podem ser constatados pela quantidade de bancários que dormem mal – 42,14% -, têm dores de cabeça constantes – 37,37% – ou dificuldade para realizar com satisfação suas atividades – 36,55%.

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