O Programa de Participação e Resultados de 2006 dos trabalhadores do ABN Real será discutido no mês de julho entre a comissão do PPR e o banco.
Os trabalhadores irão cobrar maior clareza nas regras do cálculo do PPR, já que boa parte dos bancários desconhecem a fórmula utilizada no cálculo do programa – o que desrespeita a primeira premissa do PPR, que prevê a aplicação de regras claras e objetivas.
Os bancários também irão reivindicar que os integrantes da comissão de empresa sejam eleitos pelos trabalhadores e não indicados pelo banco, como é feito atualmente. Além disso, vão exigir que o PPR não seja utilizado como critério de demissão.
Nesse sentido os trabalhadores irão cobrar a extensão do pagamento do PPR para todos os bancários afastados por motivo de acidente de trabalho. O banco nega o pagamento do programa aos funcionários licenciados por período superior a dois anos.
Outra exigência dos funcionários será para que o ABN Real não deixe de pagar o PPR aos funcionários das agências com operações de Crédito em Liquidação (CL). Quando uma empresa deixa de pagar o empréstimo, os bancários da agência responsável pelo fechamento do negócio perdem o direito ao PPR.