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Sem política de reajuste acima da inflação, salário mínimo seria de R$ 699

Os atuais R$ 1.212 foram alcançados devido aos 74% acima da inflação dados pelos governos do PT.

Sem a política de valorização adotada pelos governos Lula e Dilma, o salário mínimo estaria hoje em R$ 699, praticamente a metade do valor de R$ 1.212 vigente neste ano. Esse cálculo foi feito pela economista Carla Beni, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), e apresentado pela colunista do portal UOL Mariana Londres. Beni chegou a essa comparação corrigindo o valor do mínimo apenas pelo INPC entre maio de 2004 e janeiro deste ano, desprezando os ganhos reais da política de valorização do mínimo de Lula e Dilma. A política de reajuste acima da inflação foi adotada oficialmente de 2004 para 2005.

“A correção do salário mínimo com ganho real (somando a inflação e o crescimento do PIB do País), praticamente dobrou o valor não só da renda de cerca de 36 milhões de brasileiros que trabalham com carteira assinada (dados do início de 2022), mas também cerca de 24 milhões de aposentados e beneficiários do INSS (dados também de 2022)”, afirma a colunista.

Essa discussão, do ganho real do salário mínimo, ocupou o centro dos debates sobre o segundo turno das eleições para a presidência, após o jornal Folha de S. Paulo revelar um projeto do ministro da Economia, Paulo Guedes, de em eventual segundo mandato de Bolsonaro alterar o índice de reajuste do salário mínimo, hoje o INPC, para a meta de inflação medida pelo IPCA. Com a mudança, se a inflação oficial fosse maior do que a meta estabelecida pelo governo, o salário mínimo não só não teria ganho real, como também não teria a reposição da inflação, achatando o poder de compra das famílias.

📌 Leia mais: Saiba o que significa desindexar a inflação para diminuir salários e aposentadorias

Fonte: Contraf-CUT

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