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Sindicato realiza ato contra demissões do Itaú

FALTAM FUNCIONÁRIOS NAS AGÊNCIAS, MAS BANCO SEGUE DEMITINDO E ASSEDIANDO SEUS FUNCIONÁRIOS

 

Na manhã desta terça-feira, 07 de junho, os bancários de todos os departamentos do prédio CPSA e da agência João Negrão do Itaú Unibanco cruzaram os braços com a paralisação realizada pelo Sindicato dos Bancários de Curitiba e região.

 

Mesmo com seus trabalhadores no limite, e o banco diz uma coisa e faz outra, visto que o presidente Roberto Setúbal afirmou categoricamente no momento da “fusão” do Itaú com o Unibanco, que não existiriam demissões. “Não é o que está acontecendo. Observamos que nas agências existem muitos problemas, como falta de funcionários e de condições adequadas de trabalho”, conta o dirigente sindical e membro de Comissão de Organização dos Empregados do Itaú (COE/Itaú), Marcio Kieller.

 

Há casos de gerentes operacionais e tesoureiros que estão fora de suas funções para atender nos caixas, sendo obrigados a vender produtos. “O Sindicato não vai aceitar demissões no banco. Já faltam funcionários, então queremos contratações!”, afirma Kieller.

 

Nas agências Afonso Pena, em São José dos Pinhais, e Bairro Alto, por exemplo, os bancários relatam que, além da falta de funcionários, não há estrutura de atendimento. “Isso prejudica os funcionários, pois o estresse diário é bem maior, e também os clientes, que encontram nestas agências longas filas e demora”, lembra Armando Dibax, dirigente sindical e membro da COE/Itaú.



Respeito ao emprego – O Sindicato exige a manutenção dos funcionários que há décadas dão o suor e sangue pelo banco e que, quando o banco não precisa, são excluídos do quadro sem justificativas. O que se quer é que o banco tenha respeito e seja responsável, como prometido pelo presidente Roberto Setúbal. Perto de duzentas famílias estão prestes a perder seus proventos, com a possibilidade da extinção da Superintendência de Desenvolvimento Industrializado de Sistemas (SDIS) e do Setor de Compensação (Secom). “Exigimos a garantia de emprego desses funcionários, pois na agência tem espaço para muitos funcionários ainda. Não aceitamos que o banco que mais lucrou no período premie seus dedicados funcionários com a demissão”, afirma o presidente do Sindicato, Otávio Dias.

 

De acordo com os dirigentes sindicais, outro problema grave parte das superintendências regionais de Álvaro Finger e de Denise Dalpont. “Eles praticam assédio moral em cadeia com os gerentes, que por sua vez praticam em seus subordinados, criando nas agências um clima de terror e desespero entre os bancários. Não existe uma agência em Curitiba onde não se sinta os reflexos dessa pressão que aumenta cotidianamente por metas”, complementa Marcio Kieller.

 

“Muitos desses bancários estão adoecidos e não procuram ajuda médica, por medo de serem discriminados ou de perderem suas funções”, ressalta Ana Fideli, dirigente do Sindicato. “Eles se automedicam e isso é bastante arriscado".

 

O ato desta terça-feira, portanto, é um recado para o banco. “Não iremos tolerar essa prática de nos enrolar nas negociações, demitir e desrespeitar os bancários. Essa foi a primeira manifestação, as outras serão mais radicalizadas se não houver um basta nas demissões e no assédio moral dentro do Itaú”, reforça Kieller.

 

O Sindicato considera urgente que seja marcada uma mesa de negociação com o banco Itaú. “Precisamos estabelecer este canal de negociação para resolvermos, de uma vez por todas, a questão do assédio. Isso já foi uma conquista da Campanha Nacional de 2010 e agora cobramos que ela funcione na prática”, finaliza o presidente da entidade, Otávio Dias.

 

 

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