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Tarifas de um banco representam uma década de arrecadação de Roraima

Diariamente, os brasileiros pagam uma centena de impostos, alguns diretamente, como IPTU, IPVA e Imposto de Renda, outros sem perceber, como o ICMS, Cofins, IPI e PIS, por exemplo.

Todo esse dinheiro acaba revertido para a União, estados e municípios, que devem pagar seus funcionários, asfaltar as ruas, construir creches, prestar serviços de saúde, educação, transporte, saneamento, entre tantas outras tarefas. Isso afeta a vida de milhares de pessoas.

O estado de Roraima, por exemplo, teve no seu orçamento de 2004, segundo dados do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), pouco mais de R$ 700 mi para gastar e melhorar a vida de mais de 324 mil pessoas. Em Goiás, a arrecadação em 2004 foi de R$ 7,282 bi.

O que o estado de Goiás dispõe para gastar na sua manutenção durante um ano inteiro, no Itaú corresponde somente ao arrecadado com a cobrança de tarifas: R$ 7,737 bi em 2005. Se pensarmos em Roraima, os R$ 7,7 bi representam mais de dez anos do disponível para as despesas estaduais, que somam pouco mais de R$ 711mi.

O Bradesco vem logo atrás do Itaú na ganância pelas tarifas: arrecadou em 2005 R$ 7,348 bi, com 26,17% de aumento, o maior percentual entre todos os bancos.

“Os banqueiros que lucram horrores poderiam financiar a produção, gerar empregos, melhorar as condições de trabalho de seus funcionários. Lucros como o do Itaú e do Bradesco mostram que há sempre mais espaço para os bancos melhorarem a PLR, salários e as condições de trabalho”, lembra o presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Luiz Cláudio Marcolino.

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