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GT de Saúde do Itaú negocia acompanhamento de metas

Está é uma conquista da Campanha Nacional de 2022, garantida na Cláusula 87 da CCT da categoria.

O Grupo de Trabalho (GT) de Saúde do Itaú voltou a se reunir com a direção do banco, na terça-feira, 27 de junho, em São Paulo, para cobrar o cumprimento da cláusula 87 da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), negociada na Campanha Nacional de 2022. O texto prevê o debate sobre as formas de acompanhamento das metas estipuladas para cada trabalhador e suas cobranças pelo banco.

Os representantes dos trabalhadores denunciaram os alarmantes números de adoecimento psíquico relacionado ao trabalho no banco. De acordo com o levantamento dos sindicatos, 80% dos casos dos bancos são de esgotamento profissional ocasionados por metas inatingíveis e assédio moral. “As denúncias de assédio aumentaram expressivamente e os afastamentos também. Por isso, propusemos ao banco um programa que respeite as metas acertadas no início do ano, pois os trabalhadores reclamam das constantes mudanças. Também foi proposto um sistema de metas coletivas, minimizando as metas individuais”, revelou a coordenadora do GT de Saúde, Luciana Duarte.

O banco apresentou ao GT o sistema de construção de metas, que leva em consideração apenas o programa e a remuneração, o que não foi o foco da proposta do GT. “O banco não levou em consideração o adoecimento e as denúncias de constante assédio, queremos que as metas que são contratadas sejam respeitadas e coletivas”, completou Luciana.

“Entendemos que o Itaú precisa mudar suas práticas de como organizar o trabalho nas unidades, pois as constantes mudanças nas metas, no decorrer do ano, têm levado os trabalhadores ao adoecimento e comprometido a qualidade de vida de quem se dedica e gera os resultados para o banco”, avalia a representante do Sindicato dos Bancários e Financiários de Curitiba e região no GT, Ana Fideli.

Para Valeska Pincovai, representante do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região, “os dados que o banco apresentou não demonstram a realidade do sofrimento enfrentado pelos trabalhadores bancários. É uma realidade paralela, uma visão distorcida do mundo real do bancário do Itaú”, criticou.

Saúde comprometida pelo modelo organizacional

É crescente o número de atendimentos no Sindicato em decorrência da postura assediadora dos gestores do Itaú, que pressionam pelo cumprimento de metas. Além disso, há um consequente aumento de trabalhadores afastados pelo INSS para tratamento de saúde.

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Fonte: Contraf-CUT

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