Dirigentes sindicais levaram dois pedidos do funcionalismo: melhorias no atendimento de autistas e cobertura do processo transexualizador.
Representantes do Sindicato dos Bancários e Financiários de Curitiba e região e da Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito do Paraná (Fetec-CUT-PR) estiveram reunidas em Brasília, no dia 15 de junho, com representantes da Caixa de Assistência dos funcionários do Banco do Brasil (Cassi), para entregar dois pedidos dos trabalhadores.
O primeiro deles diz respeito à necessidade de melhorias no atendimento às pessoas neurodivergentes, sobretudo os autistas. Dentre as demandas estão a ampliação da rede credenciada, com especialistas em autismo, identificação desses profissionais no sistema da Cassi, ampliação da rede de apoio e de programas específicos nas CliniCassis e campanhas de conscientização sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA) e de combate à discriminação contra pessoas com autismo.
“Nas redes pública e privada existe uma dificuldade imensa de encontrar um profissional qualificado no atendimento às pessoas neurodivergentes. O tema é sensível e importante. Por isso, nosso objetivo foi levar para a Cassi uma contribuição com as melhorias necessárias para esse atendimento, que dever ter foco no tratamento multidisciplinar e na atenção básica e individualizada”, resume a Secretária de Saúde do Sindicato, Patrícia Carbornal.
📌 Confira a íntegra do documento entregue à Cassi sobre TEA.
A outra demanda diz respeito à necessidade de apoio e de atendimento especializado no processo de transição de gênero, com cobertura da terapia hormonal, das cirurgias de transgenitalização e de readequação sexual e de todos os demais procedimentos envolvidos. Para sensibilizar sobre o tema, as dirigentes sindicais entregaram uma carta de uma funcionária transexual, compartilhando sua jornada de transição de gênero.
“Precisamos, cada vez mais, lutar por um ambiente inclusivo e de respeito às pessoas trans. Por isso, levamos à Cassi a pauta da importância do apoio e assistência da instituição no processo de transição, que é longo e requer tratamento hormonal, terapias, acompanhamento com psiquiatra, psicólogos e endócrino, entre outros. Deixamos claro para a Cassi que sabemos que o caminho é longo e a saída é a construção conjunta. E estamos disponíveis para contribuir nessa construção!”, destaca Patrícia.
📌 Leia aqui a carta da funcionária transexual.
Participaram da reunião, além da Secretária de Saúde do Sindicato, Patrícia Carbornal, a Secretária Geral da Fetec-CUT-PR, Daniele Bittencourt, a Secretária d Mulher da Fetec-CUT-PR, Cinara Tonatto, a Gerente Executiva de Saúde da Cassi, Ana Lúcia Gurgel, e o assessor da Cassi Ricardo Linares.
Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de Curitiba e região
